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domingo, fevereiro 12, 2012

Diagnóstico foi realizado pela Degepol

A Delegacia-geral de Polícia Civil (Degepol) realizou um diagnóstico sobre as condições das delegacias distritais da capital do Estado. O estudo serviu para basear pedidos de reformas e construção de novas DPs na Grande Natal. "Sabemos das nossas dificuldades e estamos trabalhando para melhorar", declarou o delegado-geral Fábio Rogério Silva.
Para Fábio Rogério, as principais dificuldades residem nas estruturas físicas dos imóveis, principalmente nas partes elétricas e hidráulicas. Outro ponto que demandou preocupação por parte da Degepol é a informatização das distritais. Durante esta semana, a maioria das DPs em Natal começaram a receber computadores para instalação nas unidades.
"Pretendemos instalar o inquérito e o boletim de ocorrências virtuais. É um objetivo nosso e que vai melhorar muito a atividade policial", afirmou Rogério. Ele acredita que ainda em fevereiro todas as delegacias distritais terão os equipamentos instalados e em funcionamento.
Os computadores irão permitir que os boletins sejam registrados eletronicamente e possam ser acessados remotamente. O mesmo serve para os inquéritos, que poderão ter acompanhamento em tempo real por parte da Degepol.
De acordo com o delegado-geral, esse é o primeiro passo para que a informatização também chegue às delegacias especializadas e às unidades do interior. "Isso faz parte de um projeto maior em que pretendemos ocupar todas as comarcas do Estado. Hoje, trinta e quatro delas não contam com delegados", informou.

Delegados reclamam de estrutura
As ocorrências são registradas com papel e caneta esferográfica. O papel com letras apagadas indica os campos que devem ser preenchidos para que a partir dali seja iniciada uma investigação. Os casos, no entanto, extrapolam a capacidade investigativa da delegacia. A 9ª Delegacia de Polícia, localizada na zona Norte de Natal, sofre com a sobrecarga de trabalho. Do Igapó, passando pelo Parque dos Coqueiros, até o bairro de Nossa Senhora da Apresentação; a circunscrição da 9ª DP engloba uma média de 200 mil pessoas, segundo o delegado titular. "É uma área muito extensa para apenas uma delegacia", afirma o delegado Fernando Alves.
Para ele, a sobrecarga implica no prejuízo dos trabalhos realizados. "É uma área já conhecida pela criminalidade acentuada. São muitos delitos, como assaltos, arrombamentos, tráfico de drogas. E pouca gente para investigar", disse o delegado que conta com nove agentes para auxiliá-lo.
Quem também critica a estrutura à disposição é o delegado Amaro Rinaldo, da 2ª DP, em Brasília Teimosa. "As estruturas são as mesmas há muito tempo. Não há investimentos continuados. A Instituição precisa de mais apoio", disse.

Fonte: Defato

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