Quatro pessoas foram presas na noite de quarta-feira passada sob suspeita de envolvimento com a morte do empresário Genildo Figueiredo de Sá, que era proprietário de uma empresa do ramo de sal e foi assassinado na segunda-feira passada. O grupo foi preso com uma arma de fogo, possivelmente a que foi utilizada para matar o empresário. O quarteto nega envolvimento com o crime, mas a Polícia diz ter fortes indícios que apontam para a participação deles. Exames irão confirmar ou não tais suspeitas.
Thiago Alexandre Rodrigues, 18 anos, Fernando Pereira de Melo, 22, Carla Andréia da Silva, 25, Alexandra Paiva da Silva, 24, foram presos na segunda-feira. O primeiro teria participado diretamente, enquanto os outros indiretamente. O grupo foi detido em uma vila no bairro Santo Antônio (zona norte). Com eles foi apreendida uma arma de fogo. Segundo o delegado da Divisão de Polícia do Oeste (DIVIPOE), Odilon Teodósio, o grupo foi autuado por posse ilegal de arma de fogo e formação de quadrilha armada. Odilon Teodósio adiantou que eles terão a prisão solicitada à Justiça.
O delegado não quis falar como chegou ao quarteto, mas fez questão de frisar que existem inúmeros indícios que apontam para o grupo. Todos negam envolvimento com o crime. O grupo foi submetido ao exame de residuograma de chumbo, que acusará se algum deles utilizou arma de fogo nos últimos dias. A arma apreendida, um revólver calibre 38, será encaminhada para o Instituto Técnico-Científico de Polícia (ITEP) de Mossoró para fazer o exame de comparação balística. A intenção é saber se ela foi usada para matar o empresário. O resultado dos exames deverá ser divulgado em breve.
Para a Polícia, a morte do empresário ocorreu durante um assalto, diferente do que vinha sendo ventilado até então. A possibilidade de um latrocínio (quando se mata para roubar) foi levantada na segunda-feira passada, logo após o crime. O grupo pretendia realmente assaltar o empresário e por um motivo ainda desconhecido efetuou dois tiros praticamente à queima-roupa, ambos na região da cabeça. Havia sido cogitada a possibilidade de um crime passional ou um crime por vingança devido ao furto de objetos na chácara da vítima.
Duas pessoas chegaram a ser detidas inclusive sob essa alegação. Um jovem de 18 anos, que é investigado pelo furto e entregou na Delegacia Especializada em Furtos e Roubos (DEFUR) os objetos subtraídos, e seu irmão, de 27, que cumpre pena em regime semiaberto por tráfico de entorpecentes. Os dois foram detidos pela Polícia Militar e policiais da Defur cerca de duas horas após o crime. Eles negaram qualquer envolvimento e como não havia indícios ou alguma irregularidade que os mantivesse presos, foram liberados. Com essas prisões, os irmãos foram praticamente excluídos.
Fonte: Defato
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Sua opinião é muito importante para nós, comente essa matéria!