O ministro da Educação, Fernando Haddad, em
premiação para professores no Ministério da
Educação (Foto: Marcello Casal Jr./ Agência Brasil)
premiação para professores no Ministério da
Educação (Foto: Marcello Casal Jr./ Agência Brasil)
O ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou nesta quarta-feira (14) que vai deixar o ministério "nas próximas semanas". Haddad foi confirmado em novembro como pré-candidato do PT à Prefeitura de São Paulo nas eleições do ano que vem.
"Estou deixando o Ministério da Educação nas próximas semanas e posso dizer a vocês que foi a fase mais gratificante da minha vida verificar esse despertar dos não educadores, dos que têm outras profissões e atuam em outras aéreas", disse o ministro, após entrega do Prêmio Professor do Brasil, em tom de despedida.
Perguntado se sabia o dia exato em que deixaria o cargo, Haddad respondeu:"Não tenho a data, mas estou trabalhando com o mês de janeiro, lembrando que quem decide é a presidente e vou seguir determinação dela."
Em seu discurso no prêmio, Haddad disse acreditar que seu período de oito anos à frente do ministério ficará conhecido como "o despertar da educação".
"Vamos em algum momento num futuro próximo olhar para esse período e reconhecer nele o despertar", completou.
Calendário escolar na Copa de 2014
Haddad disse também que a proposta do relator da Lei Geral da Copa na Câmara, deputado Vicente Cândido (PT-SP), de alterar o calendário escolar de 2014 pode ferir a autonomia dos estados, que têm liberdade para definir os dias de aulas.
O deputado apresentou mudanças ao relatório final da Lei Geral nesta terça (13). A proposta é de que as escolas públicas e privadas estabeleçam férias durante o Mundial, que vai durar de 12 de junho a 13 de julho.
O relator chegou a propor que o ano letivo começasse no dia 20 de janeiro de 2014 e as férias do meio de ano fossem de 11 de junho a 21 de julho, para que o período mínimo de dias de aula não fosse prejudicado.
"Estamos estudando a Constituição para saber se fere o princípio de autonomia dos estados. Penso que talvez seja desnecessário, não precise estar na lei. Uma mera recomendação do CNE [Conselho Nacional de Educação] seria suficiente", afirmou Haddad durante evento para premiar iniciativas de professores.
O ministro disse ainda que não está preocupado com a questão, pois as escolas estão acostumadas a suspender aulas em dias de jogo do Brasil na Copa do Mundo.
Fonte: G1
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