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quinta-feira, agosto 22, 2024

PF cumpre mais de 30 mandados em operação contra facção criminosa no Acre e em mais três estados

Mandados foram cumpridos pela Polícia Federal no Acre — Foto: Asscom/PF-AC


A Polícia Federal do Acre (PF-AC) deflagrou, nesta quinta-feira (22), a Operação Neonatus, que cumpriu 36 mandados judiciais contra facção criminosa que atua no Acre. Outros quatro estados brasileiros também tiveram cumprimento de mandados expedidos pela 3ª Vara Criminal da Comarca de Rio Branco.


Após investigação policial, identificou-se que a organização criminosa era responsável por tráfico de drogas local e interestadual, saindo do Acre para os estados de Pernambuco, Rio Grande do Norte e Paraíba, além de um esquema de falsificação de documentos públicos e mascaramento de bens e valores advindos de atividades criminosas.



Os mandados são referentes a 18 de busca e apreensão, 14 de prisão preventiva, um de prisão para cumprimento de pena, três de sequestro de bens, além da determinação judicial de bloqueio de valores em conta dos investigados em valores que alcançam quase R$ 3,3 milhões.


Ao todo, mais de 70 policiais federais participaram do cumprimento aos 36 mandados judiciais em cidades do Acre (Rio Branco, Epitaciolândia e Assis Brasil), Rio Grande do Norte (Natal e Extremoz), Pernambuco (Jaboatão dos Guararapes) e São Paulo (Capital).


Segundo o delegado André Barbosa, responsável pela Delegacia de Repressão à Entorpecentes, as investigações apontaram que envio de drogas do Acre para o Nordeste estava sendo feito também via aérea, através de voos comerciais.


"Então como estava tendo muita apreensão relacionada ao transporte de drogas em voos comerciais, a gente abriu uma investigação para apurar a existência de grupo criminoso que estaria por trás dessa empreitada criminosa. Então, as investigações demonstraram que o grupo criminoso majoritariamente composto por pessoas acreanas, elas adquiriam esses entorpecentes na região de fronteira, transportava até Rio Branco e depois iam para o Nordeste. Lá, eles tinham pessoas, uma rede de contatos de traficantes que adquiriam esses entorpecentes", frisou.


Os envolvidos poderão responder, cada um na medida da sua culpabilidade, pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico, associação criminosa, falsificação de documento público e lavagem de dinheiro, cujas penas, somadas, podem ultrapassar a 46 anos de prisão.


Fonte: g1

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