Barracas ficam destruídas na praia de Pipa após avanço do mar

Barracas tiveram parte da estrutura danificada com o avanço do mar em Pipa — Foto: Adriana Lima/Cedida

Barracas em praias localizadas no distrito de Pipa, no município de Tibau do Sul, no litoral Norte do Rio Grande do Norte, ficaram destruídas na manhã desta sexta-feira (23) após o avanço do mar.

Vídeos gravados por barraqueiros e moradores locais registraram a situação. Alguns trabalhadores locais também tentaram amenizar o prejuízo causado, recolhendo materiais e protegendo parte das barracas.

O fato aconteceu nas praias do Madeiro e do Amor - duas entre as mais frequentadas por turistas no litoral Sul potiguar. A situação esvaziou os pontos.

A maré alta invadiu as barracas e causou estrago em algumas delas, como o desabamento ou quebra de parte das estruturas. Em uma delas, além de parte da estrutura na areia, todo o telhado chegou a cair com o avanço do mar.

O avanço do mar de forma significativa também foi notado por banhistas na praia da Redinha na manhã desta sexta-feira em Natal.

Segundo o chefe do departamento de meteorologia da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn), o avanço está ligado aos ventos mais fortes que têm sido registrados neste período influenciados pela alta pressão do Oceano Atlântico Sul.

Essa pressão, segundo o meteorologista, "está mais intensa do que o normal fazendo com que os ventos cheguem aqui na costa do Nordeste com mais intensidade". Isso influencia na atividade do mar também, aponta Bristot.

"O vento também está influenciando na ressaca do mar em toda a faixa do Nordeste, com ondas fortes e mais elevadas, porque nós temos aí um incremento da maré meteorológica, que contribui com o aumento em torno de 80 cm a até 1,5 m de elevação a mais da maré marítima", disse.

A Marinha do Brasil havia emitido um alerta de mau tempo, com avisos de vento forte, para o litoral do Rio Grande do Norte que é válido até a noite desta sexta-feira (23). Alertas de vendaval e ventos costeiros para o estado também foram emitidos do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Fonte: g1