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domingo, julho 07, 2024

Balança comercial do Rio Grande do Norte fecha semestre com superávit e tem crescimento de 83% nas exportações

Exportações no 1º semestre no Rio Grande do Norte tiveram crescimento — Foto: Sandro Menezes


O Rio Grande do Norte terminou o primeiro semestre com resultado positivo em sua balança comercial. Isso significa dizer que as exportações no período somaram valores superiores aos gastos em importações, o que é chamado de superávit.


De acordo com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, da Ciência, da Tecnologia e da Inovação (Sedec), o saldo é de US$ 238,4 milhões.


No recorte apenas das exportações, a soma foi de US$ 484,1 milhões, um aumento de 83,1% em relação ao mesmo período de 2023.


O país que mais importou, em valores absolutos, foi Singapura, com US$ 119 milhões, seguido de Holanda (US$ 81,5 milhões), Emirados Árabes Unidos (US$ 47,1 milhões), Ilhas Virgens Americanas (US$ 36,5 milhões) e Estados Unidos (US$ 30,3 milhões).


Ainda segundo dados do boletim, a liderança do rol de exportações ficou com os óleos combustíveis, somando um total de US$ 321 milhões. Em seguida estão as frutas e castanhas, com US$ 74,2 milhões, e os açúcares completam o top-3, somando um total de US$ 19 milhões.


“O comercial exterior do Rio Grande do Norte culminou, no primeiro semestre, com uma movimentação financeira que, na soma das exportações e importações, chegou ao valor de U$ 729,8 milhões, Isso representa uma adição de 33,3%, no que se refere ao mesmo período do ano passado”, destacou o secretário adjunto da Sedec, Hugo Fonseca.

Os números integram a 7ª Edição de 2024 do Boletim de Análises Econômicas da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, da Ciência, da Tecnologia e da Inovação (SEDEC).



Frutas e castanhas tiveram bom desempenho e figuram no top-5 de itens com exportações — Foto: Sandro Menezes


Junho

Destacando apenas o mês de junho, é possível observar um crescimento da aquisição de combustível do mercado externo para atender a demanda interna. Com isso, as importações ficaram em US$ 39,35 milhões. As exportações no período somaram US$ 26,7 milhões, um saldo negativo em US$ 12.


“Cabe ressaltar que essa demanda é periódica, pois a cada trimestre ocorre um grande volume de compra desse produto para atender ao mercado interno”, analisou o especialista.


Nas exportações, em junho, os principais produtos foram combustíveis e derivados de petróleo, seguido de tecidos de algodão, frutas secas e castanhas, sal marinho e lagosta. Já em relação aos principais destinos, a liderança ficou com a Holanda, seguida de Estados Unidos, Colômbia, China e México.


Fonte: g1

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