O arcebispo de Natal, Dom João Santos Cardoso, recebeu a imposição do pálio arquiepiscopal em uma celebração na noite deste domingo (7) na Catedral Metropolitana de Natal. A imposição foi feita pelo Núncio Apostólico no Brasil, Dom Giambattista Diquattro.
Dom João Santos Cardoso recebeu no dia 29 de junho o pálio arquiepiscopal abençoado das mãos do Papa Francisco na Basílica de São Pedro, no Vaticano.
O pálio, segundo a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), é uma vestimenta litúrgica que é colocada sobre os ombros dos arcebispos. A palavra deriva do latim pallium - manto de lã - e simboliza a missão pastoral dos bispos (veja detalhes mais abaixo).
Na ocasião, o Papa Francisco abençoou e entregou os pálios a 42 arcebispos nomeados nos últimos 12 meses, sendo cinco deles brasileiros. Dom João Santos Cardoso tomou posse como arcebispode Natal em outubro de 2023.
A imposição do pálio é a etapa seguinte do rito, quando ele é finalmente colocado sobre os ombros do arcebispo após a benção e entrega feita pelo Papa. A celebração foi acompanhada por uma catedral lotada de fiéis.
O Núncio Apostólico no Brasil, Dom Giambattista Diquattro, também abençoou a estauração da Catedral Metropolitana. Ele abençoou o novo vitral e os quadros da Via-Sacra, elementos do projeto de revitalização da Catedral.
O que é pálio arquiepiscopal?
O pálio é uma faixa de cerca de 5 centímetros de largura confeccionada com lã de ovelhas criadas pelos monges trapistas da Abadia de Tre Fontane, em Roma, segundo expliocou a Arqudiocese de Natal.
De acordo com o Monsenhor Flávio Medeiros, potiguar que é cerimoniário da Basílica de São Pedro, o pálio dos arcebispos metropolitanos é uma relíquia intimamente ligada ao apóstolo Pedro, cujo sepulcro se encontra embaixo do altar principal da Basílica Vaticana.
O pálio é colocado em contato com o túmulo de São Pedro.
“O seu significado é de que, quem o leva sobre os ombros, está unido por um especial aspecto de comunhão hierárquica com a Igreja Romana e com o Sumo Pontífice”, explicou o Monsenhor Flávio Medeiros.
Fonte: g1
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