O Ministério da Justiça decidiu demitir definitivamente Humberto Gleydson Fontinele do cargo de diretor do presídio federal de Mossoró (RN).
Gleydson Fontinele comandava o presídio no dia em que dois presos fugiram. Na ocasião, em 14 de fevereiro deste ano, o ministério já havia afastado toda a direção do presídio. Agora, saiu a dispensa em definitivo.
Nesta quinta, os dois presos, Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento foram recapturados (veja detalhes mais abaix).
A demissão do direto foi assinada pelo secretário-executivo da pasta, Manoel Carlos de Almeida Neto. A dispensa vai ser publicada no "Diário Oficial da União" desta sexta (5).
Mais cedo, o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, afirmou que os dois presos vão voltar para o presídio de Mossoró. Lewandowski ressaltou que a direção da época da fuga já foi afastada.
A recaptura
A Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal recapturaram dois presos em Marabá, após 50 dias de fuga.
De acordo com o Lewandowski, as autoridades apuraram que havia risco
Marabá fica a mais de 1.600 quilômetros de distância de Mossoró. Um trajeto em "linha reta" entre as duas cidades passa por pelo menos cinco estados: além de Pará e Rio Grande do Norte, também por Ceará, Piauí e Maranhão – e, a depender do trajeto, pelo Norte do Tocantins.
Contraponto à extrema-direita
O governo pretende utilizar as prisões desta quinta para para contrapor sua forma de gerir a segurança pública com aquela que é defendida pela extrema direita – e praticada por estados governados por aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), caso de São Paulo.
Lewandowski fez questão de ressaltar nesta quinta que a recaptura se deu sem disparo de tiros, sem feridos ou mortos. Ele citou várias vezes que foi um trabalho de inteligência, com cruzamento de dados e com integração dos entes federativos.
Fonte: Blog da Ana Flor
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