O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) informou que precisou mudar o cronograma da obra de desvio na BR-304, em Lajes, no interior do Rio Grande do Norte, por conta das "constantes chuvas" e, com isso, a nova previsão é que o desvio passe a operar até o início do mês de maio.
A BR-304 está interditada na altura do município de Lajes desde o dia 31 de março, quando uma ponte caiu na estrada. A previsão do órgão era de que um desvio fosse construído no prazo de 15 dias, o que não ocorreu.
No dia 16 de abril, o desvio ficou completamente alagado após chuvas e uma cheia no Rio Ponta de Serra, o mesmo que havia causado o desmoronamento de ponte.
Segundo o Dnit, "as equipes do Departamento, sempre que as condições climáticas são favoráveis, vem dando celeridade aos trabalhos, visando liberar o tráfego no trecho o quanto antes".
O órgão informou que realizou no trecho serviços como a limpeza da área, regularização do subleito e terraplenagem. Até está terça (23), o Dnit estava colocando uma camada drenante com pedra rachão e brita graduada, e também instalava a tubulação de um bueiro para o fluxo do rio.
A interdição tem trazido prejuízos aos comerciantes locais que tem como principais clientes as pessoas que trafegam pela rodovia. Para quem precisava passar pelo trecho, o governo do RN divulgou rotas alternativas
Ponte terá estrutura diferente
Sobre a construção da nova ponte, o Dnit informou que que o anteprojeto para contratação emergencial de empresa que fará a obra está em análise pela equipe técnica da autarquia.
"Após a aprovação do anteprojeto, será dado início ao processo de contratação de empresa especializada para construção", informou em nota.
O Dnit disse ainda que a nova estrutura terá conformações diferentes da ponte que colapsou, "visando elevar a capacidade de vazão no segmento e afastar o risco da ocorrência de sinistros".
O superintendente do Dnit no Rio Grande do Norte, Getúlio Batista, disse em entrevista coletiva no dia 2 de abril que a reconstrução da ponte pode durar entre 6 e 12 meses.
Fonte: g1
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