As investigações apontam que integrantes da facção criminosa Comando Vermelho estão dando apoio aos dois presos que fugiram da prisão de segurança máxima de Mossoró (RN).
Após escaparam da cadeia, eles invadiram uma casa na sexta-feira (16), roubaram celulares e ligaram para um contato no Rio de Janeiro e para comparsas de crime nas regiões Norte e Nordeste.
A região de Baraúna, área das buscas, perto do presídio de Mossoró, tem influência da facção criminosa no tráfico de drogas.
As três prisões feitas até o momento teriam relação com essa tentativa do crime organizado de ajudar os dois presidiários a romper o cerco policial. Dois foram presos em flagrante com armas e drogas, segundo a investigação. Um carro também foi apreendido. Um terceiro foi preso na quarta (21) porque havia um mandado de prisão preventiva emitido pela justiça.
Uma das suspeitas é de que os dois tenham sido levados de carro para uma casa na região, onde estariam escondidos.
O veículo apreendido passou por perícia e mais suspeitos entraram na mira da investigação.
Deibson Nascimento e Rogério Mendonça fugiram do presídio de Mossoró no dia 14 de fevereiro do presídio. Nesta quinta, 100 agentes da Força Nacional chegam à cidade para auxiliar na recaptura e somam aos 500 homens de forças policiais que trabalham há nove dias. nas buscas A força-tarefa trabalha com a hipótese de que os fugitivos permanecem em uma região próxima à unidade prisional.
Nono dia de buscas
O nono dia de buscas pelos fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró terá o reforço de 100 agentes da Força Nacional. Os agentes viajaram para Mossoró em 22 viaturas e um ônibus, de acordo com o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).
Eles se juntam a mais de 500 agentes de segurança, entre policiais militares, civis, federais e rodoviários federais que estão nas operações de captura.
O envio da Força Nacional foi autorizado na quarta-feira pelo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski. Enquanto as operações durarem, as equipes vão ficar alojadas na Universidade Federal do Semi-Árido (Ufersa).
As buscas acontecem, principalmente, em Mossoró e também em Baraúna.
As zonas rurais e áreas de mata são focos de buscas, mas os trabalhos são dificultados pelas pelas características naturais da caatinga, o bioma da região. Os agentes enfrentam situações como mata fechada, grutas, animais peçonhentos como cobras, aranhas e escorpiões, forte insolação, calor e a época de chuva na região.
Fonte: g1
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