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sexta-feira, dezembro 01, 2023

Bolsonaro faz comparação do governo dele, com o atual

Na saída da ALRN, Jair Bolsonaro (PL), falou para o público que estava na Praça dos Três Poderes - Foto: João Gilberto

Ao agradecer a homenagem recebida na passagem do “Dia do Motociclista”, na Assembleia Legislativa, o ex-presidente Jair Bolsonaro aproveitou para fazer um comparativo entre a sua gestão e o atual governo.


“Comparem os atuais ministros com os ministros do meu tempo, quase ninguém sabe quem é o ministro do Desenvolvimento Regional atualmente, acho que ninguém sabe, o nosso está aqui”, afirmou o ex-presidente, apontando para o senador Rogério Marinho (PL), que estava sentado à mesa dos trabalhos na sessão solene desta quinta-feira (30).



“A gente não procura escolher as pessoas por região, por cor de pele, por gênero, tem que escolher por competência”, ressaltou o ex-presidente, citando que “por coincidência”, um terço do meu governo era do Nordeste e um desse era Rogério Marinho.



“Será que alguém consegue citar o nome de cinco ministros do atual governo, não consegue? Não consegue, a não ser por algum escândalo, fora isso, não”, virou-se o ex-presidente para a galeria, enumerando o nome de ministros do seu governo, como Teresa Cristina, perguntando se tinha sido um boa ministra da Agricultura – “maravilhosa, por um motivo, dei liberdade para ela trabalhar, como dei liberdade para o Rogério Marinho, Paulo Guedes (Economia), Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia) e Damares Alves (Mulher e Direitos Humanos)”.



Bolsonaro disse que “não pagou missão” para Marinho ao convidá-lo para assumir a pasta do Desenvolvimento Regional – “ele é que falou pra mim, quero resolver o problema d’água da minha região”, tendo o então presidente afirmado – “também quero, o meu sogro é nordestino, é de Crateús (CE), a minha filha tem em suas veias sangue de cabra da peste, a importância dessa transposição dispensa comentários”.



Segundo Bolsonaro, ao fim do seu governo, a transposição do rio São Francisco chegou a outras áreas do Nordeste. “Tem certas coisas que só se dá valor quando se perde ou não se tem, uma dessas coisas é a água do poço, da cacimba, e também outra coisa que estamos sentindo agora, junto com a imprensa, chama-se liberdade”, disse ele, depois que o STF decidiu que “qualquer pessoa que der uma entrevista e o jornal publicá-la, o jornal terá responsabilidade pela publicação.



Para Bolsonaro, quem vai dizer o que é fake news, “ninguém sabe, ou alguém indicado por alguém que está no poder, que sempre pregou o controle social da mídia, sempre pregou a censura e isso não está certo”.

Em seu discurso, inicialmente, o ex-presidente Bolsonaro disse, em tom de brincadeira, que “é o ex mais amando do Brasil, ninguém tenha dúvida disso, mas o povo não me deixou de lado”.



Jair Bolsonaro disse também que a partir de sua saída do governo, “a verdade pode tardar, mas chega. Temos que ter resiliência, ser forte e ter esperança”.



Com referência ao fato de também ser motociclista, Bolsonaro disse que em governo teve a preocupação de melhorar a vida dos motoqueiros que trafegam pelas rodovias brasileiras, como “zerar” a tarifa do pedágio e ampliando a validade da carteira de motorista e piloto de moto de cinco para dez anos.



“Lamento que muitos governadores agora, depois que perderam receitas por questão da taxa de renovação de carteira, porque dobrou o seu tempo, passaram a cobrar mais pela renovação da carteira de habilitação”, declarou o ex-presidente, para quem o seu governo “primou pela diminuição ou completa isenção de certos impostos, taxas e tarifas.



Ao invés disso, segundo Bolsonaro, o Brasil está no quarto mês consecutivo com queda de arrecadação: “Quem paga o preço por isso? Obviamente o contribuinte, mas estamos vendo as prefeituras de todo o Brasil, exceção aquelas onde o Fundo de Participação dos Municípios (FPM) é aquilo que mais entra em caixa, entrando menos, e grande parte das prefeituras, em especial no Nordeste, não vão pagar 13º salário e a folha de dezembro”.



“São medidas que atentam contra a população, no meu entender, contra a economia popular”, destacou Bolsonaro, criticando a filosofia econômica do governo Lula, “achando que quanto mais taxar, mas vai arrecadar”, criticou Bolsonaro.



Em outubro deste ano, o governo Lula enviou para o Congresso o PLP (Projeto de Lei Complementar) 233/2023, que pretende manter a Caixa como administradora do seguro. Porém, não há nenhuma menção à cobrança de taxa de R$ 292,01. Nova taxa ainda não foi definida. O projeto de lei prevê que o valor a ser cobrado dos motoristas deverá ser baseado na soma total estimada no pagamento de indenizações. A taxa, na verdade, deixou de ser cobrada em janeiro de 2021, durante o governo Jair Bolsonaro (PL) e, desde então, o Planalto não editou nenhuma portaria para restituir a cobrança.



Bolsonaro lembrou que mesmo enfrentando uma pandemia de Covid-19 – “alguns falam que é choro de perdedor, não faltou dinheiro para os municípios”.


Azevedo lança projeto Pilote Seguro


Ex-presidente, Jair Bolsonaro (PL), recebe homenagem de Coronel Azevedo por ser motociclista – Foto: João Gilberto


Durante a sessão solene comemorativa ao “Dia do Motociclista”, o autor da proposta, deputado Coronel Azevedo (PL), anunciou na Assembleia Legislativa o lançamento do projeto “Pilote Seguro”, um aplicativo de internet de livre acesso, em que os motociclistas terão conteúdo informativos sobre legislação de trânsito, prevenção de acidentes e primeiro socorros.



O deputado Coronel Azevedo criticou o governo do estado por não regulamentar “e não colocar em prática” a lei de sua autoria, datada de 2021, que institui a política de incentivo à segurança dos que usam, principalmente, a motocicleta, como ferramenta de trabalho.



Azevedo informou que a segunda etapa do projeto “Pilote seguro” será a doação de mil capacetes e mil coletes aos motociclistas, em face do apoio do deputado federal Generão Girãso (PL), que destinou R$ 750 mil em emenda parlamentar no orçamento geral da União com essa finalidade.



““É a primeira vez que a Casa faz homenagem aos motoclubes, assim faremos nos próximos anos que teremos de mandato”, disse Azevedo, que fez um relato para o presidente Jair Bolsonaro sobre as ações do seu governo que beneficiaram a população brasileira.



Antes de passar a palavra ao deputado Coronel Azevedo (PL), autor da proposta de sessão solene comemorativa do “Dia dos Motociclistas”, o deputado estadual Tomba Farias (PSDB), que havia recepcionado Jair Bolsonaro no exercício da presidência da Assembleia, também dirigiu-se ao ex-presidente: “Eu preciso só dizer uma coisa, os municípios e prefeitos do Rio Grande do Norte, todos sem exceção de nenhum, sente muito sua falta e saudade do seu governo”.


Bolsonaro ainda acredita na elegibilidade


O ex-presidente Jair Bolsonaro confia que pode reverter as decisões do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que o tornaram inelegível para disputar eleições em 2026. “Não sou a última bolacha do saco, tem muita gente boa por ai, mas acredito na possibilidade de retornar a minha elegibilidade para 2026, até porque a primeira foi porque me reuni com embaixadores, não foi com traficante no Morro do Alemão”.



Depois, Bolsonaro enumerou que a segunda inelegibilidade, foi porque posou ao lado do empresário Luciano Hang, “e não a dama do tráfico, como vimos agora em Brasília”. Segundo Bolsonaro, “queriam um motivo para torná-lo inelegível”, exemplificando que “isso acontece”, como exemplo, na Venezuela, “onde a esquerda, que está no poder, tira da frente quem pode ameaçá-la no futuro”.



O ex-presidente admitiu que tudo o que fez no seu governo, faria de novo: “Não existe governo perfeito, o que marca muito a história de um governo, é a questão da economia, nós enfrentamos uma pandemia, quase dois anos, uma guerra lá fora e uma crise hídrica enorme e mesmo assim, em 2022, terminou com números bem melhores do que recebi em 2019”.


Fonte: g1

Estado deve R$6 milhões aos médicos da Coopmed

Atrasos do Governo do Estado com a Coopmed têm sido frequentes, mas a paralisação do serviço ainda não afetou atendimentos - Foto: Adriano Abreu

Uma dívida de R$ 6 milhões do Governo do Rio Grande do Norte junto aos médicos da Cooperativa Médica do RN (Coopmed) provocou a paralisação parcial dos médicos da cooperativa em diversos hospitais públicos do Estado. Em Natal, a paralisação teve pouco impacto no atendimento do principal centro de urgência e emergência do Rio Grande do Norte, o Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel. A mesma condição foi observada no Hospital Geral Dr. João Machado. A reportagem da TRIBUNA DO NORTE, visitou, na última quinta-feira (30), as duas unidades e constatou que os atendimentos estavam em andamento.



Em entrevista à TRIBUNA DO NORTE, o diretor da Coopmed-RN, Drº. Luís Eduardo Barbalho, explicou que os repasses estão em atraso desde junho deste ano, resultando na dívida milionária. Ele disse ainda que os profissionais só retomarão suas atividades quando houver uma “sinalização” de pagamento por parte da Secretaria de Estado da Saúde Pública do RN (Sesap). Contudo, as negociações encontram-se estagnadas.



“Estamos falando de um serviço extremante essencial, que é a saúde. Como é que um médico pode cuidar das pessoas se estão sem receber seus salários há meses? São trabalhadores como qualquer um outro. Eles precisam ter o seu pagamento regularizados. Além disso, estamos até fazendo acordos de parcelamentos de atrasados. Qual é a outra profissão onde isso acontece? Isso abre um precedente perigoso, porque as pessoas vão procurar outros setores, como o privado, e vamos ter falta de profissionais para cobrir escalas. Ninguém vai querer dessa maneira” , ressaltou



De acordo com o diretor da Coopmed/RN, os serviços de saúde mais prejudicados nos hospitais regionais serão as cirurgias gerais, vasculares, torácicas, clínica médica e regulação.



“Não paramos em nenhum momento de abrir negociações, temos telefonado para a Sesap, estamos prontos para sentar, esperando uma solução, porque nós, mas do que ninguém, precisamos voltar a trabalhar”, enfatizou Luís Eduardo Barbalho.



Estima-se que a paralisação envolva cerca de 300 a 400 médicos, principalmente, relacionados aos serviços de urgência. A ação não implica no abandono completo dos postos, mas sim, em uma redução no número de profissionais atuando.



“Esse problema se arrasta há anos, mas nesse ano de 2023, nós imaginávamos que tivéssemos uma visualização, um tempo melhor de atenção a saúde, mas isso não está acontecendo. O que a gente sempre pediu nas negociações com o Governo foi um cronograma de pagamento. Chaga-se dia 30, joga-se para o dia 5, depois para o dia 10 e a gente fica sem saber. O Governo alega falta de recursos”, lamentou.



O impasse entre a Coopmed/RN e o Governo do estado tem sido uma ocorrência frequente. No mês de junho passado, a cooperativa anunciou a paralisação do atendimento dos profissionais nos serviços prestados às secretarias de Saúde Pública do Estado (Sesap) e do município de Natal (SMS-Natal). A razão foi a falta de progresso nas negociações referentes aos honorários médicos, que se acumulavam há cinco meses de atraso. Já em maio deste ano, a cooperativa médica anunciou paralisação nos serviços nas escalas de Clínica Médica, Cirurgia Vascular, Cirurgia Torácica e Cirurgia Geral do Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel. O motivo apresentado foi o atraso de seis meses nos honorários médicos.



Para Luís Eduardo Barbalho, a resolução do impasse poderia ser resolvida com planejamento. “Ao meu ver, falta um planejamento estratégico da gestão. Merecia-se fazer um cronograma de pagamento, pois se eu não posso abrir um serviço, pagar por ele, entendo que não pode ser aberto. Se eu tenho um teto, não posso sair abrindo serviços e contratando pessoas sem conseguir pagar”, pontuou.


Fonte: g1

MEC suspende autorização para novos cursos a distância em 17 áreas

Número de graduações EAD aumentou 700% entre 2012 e 2022 - Foto: Marcelo Camargo

O Ministério da Educação (MEC) publicou portaria que suspende os processos de autorização de novos cursos a distância de 17 áreas, entre elas Direito, Medicina e todas as licenciaturas. O Brasil teve uma explosão do ensino superior não presencial: o número de graduações aumentou 700% entre 2012 e o ano passado.


Embora seja vista como opção para alunos mais vulneráveis, especialistas têm questionado a qualidade da modalidade a distância, especialmente em cursos de formação de professores.



A portaria publicada nesta quarta-feira (29), veio após consulta pública realizada neste mês pelo MEC e não afeta graduações que já estejam em funcionamento.



Além disso, o MEC suspendeu os pedidos de credenciamento de instituições de ensino superior que queiram ter cursos a distância, mas não obtiveram conceito 4 na avaliação do governo federal. A escala de conceitos vai de 1 a 5.



O texto da portaria diz que a suspensão terá o prazo 90 dias “para fins de conclusão da elaboração de proposta de regulamentação de oferta de cursos de graduação na modalidade de Educação a Distância – EaD”.

O crescimento na oferta de cursos EAD tem sido registrado no País desde os anos 2000. O ritmo de criação de novos cursos aumentou a partir de 2018, impulsionado pela edição de decreto do presidente Michel Temer (MDB) no ano anterior. A norma flexibilizou a abertura de polos de educação a distância. Desde então, houve crescimento de 189,1% na oferta de cursos nessa modalidade.



Na divulgação do último censo da educação superior, o ministro da Educação, Camilo Santana, demonstrou preocupação com a expansão acelerada e disse que o MEC iria aprimorar a regulação do setor, implementando novas diretrizes para qualificar os cursos a distância.



“Estou bastante preocupado, primeiro com a qualidade desses cursos. Claro que facilita muito a vida do trabalhador, que tem de se deslocar. Temos de avaliar qual tipo de curso ofertado para boa formação do profissional que possa ser a distância”, disse. “Não estamos aqui demonizando o ensino a distancia. É importante para facilitar a vida. Mas, quero prezar pela qualidade da oferta desses cursos”, acrescentou o ministro.


Aumento na formação docente é uma das principais preocupações

Organizações do terceiro setor, como o Todos pela Educação, também têm demostrado preocupação com o crescimento da educação a distância, em especial para formar professores. Hoje, 4,3 milhões de alunos cursam graduação a distância no Brasil. Eram 1,1 milhão em 2012.



Presidente executiva do Todos pela Educação, Priscila Cruz comemorou. Para ela, a medida corrige “o erro de gestões passadas que relaxaram na regulação e autorização de cursos que não preparam os estudantes para as complexas carreiras profissionais, especialmente as licenciaturas”. Segundo ela, a formação docente é a base para melhorar o ensino básico e para o desenvolvimento social e econômico. “Permitir cursos EAD e de baixa qualidade apenas beneficia um setor específico enquanto todo o País perde.”



Em carta conjunta ao ministro este mês, o Todos pela Educação, a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), o conselho de secretários estaduais da educação (Consed) e outra organizações pediram medidas urgentes com relação à formação de professores na regulação da educação a distância.



“Ainda que os desafios da formação inicial certamente não se restrinjam apenas à questão do EAD e que o uso das tecnologias deva ser incentivado, uma sólida formação inicial exige intensa articulação teoria e prática, vivência em escolas de educação básica desde o início do curso e o desenvolvimento de habilidades relacionais que só pode ser assegurado de forma presencial”, alertava o texto.


Fonte: g1

Incentivos da Sudene atraem R$ 335,2 milhões para o RN


A Sudene aprovou, nesta quinta-feira (30), 14 pedidos de incentivos fiscais para empreendimentos no Rio Grande do Norte, que somam R$ 335,2 milhões em investimentos. Essas empresas asseguraram 4.138 empregos diretos e indiretos no Estado e estão instaladas em 12 municípios. No total, foram aprovados 65 pleitos que representam R$ 2,4 bilhões em investimentos nos dez estados de atuação do órgão. Além do Rio Grande do Norte, foram contemplados pleitos na Bahia (23), Maranhão, Minas Gerais e Paraíba (sete cada), Sergipe (três), Alagoas (dois) e Piauí, Pernambuco e Espírito Santo (um para cada).



Em relação à modalidade dos benefícios concedidos para as empresas no Rio Grande do Norte, 13 pleitos foram da redução de 75% IRPJ, recursos que podem ser usados para projetos de implantação, modernização, ampliação ou diversificação de empreendimentos; e um de retificação. De implantação, os investimentos são das empresas Supermercado Nordestão (R$ 2,2 milhões), Net Ora de Serviços de Comunicação Multimídia (R$ 2 milhões), Nexus Serviços de Telecomunicações (R$ 443,8 mil), Sal Boi Forte Comércio de Sal (R$ 1 milhão) e Santos Indústria e Comércio de Alimentos (R$ 412,4 mil).



Os empreendimentos que apresentaram pleitos de modernização foram Potiguar E&P (R$ 239,5 milhões), New Energy Options Geração de Energia (R$ 45,7 milhões), Salinor – Salinas do Nordeste (R$ 13,1 milhões), Central Comércio Distribuição de Alimentos Bonfim (R$ 10 milhões), Pincol Premoldados Indústria e Comércio (R$ 1,8 milhão), Móveis JB Indústria e Comércio (R$ 10 milhões), Indústrias Becker (R$ 8 milhões) e Ednaldo Lopes Gonçalves (R$ 1 milhão). Além de um pleito de retificação da Mandacaru Energia.



As empresas incentivadas no Rio Grande do Norte estão instaladas nos municípios de Macaíba, Caicó, Goianinha, Mossoró, São José do Mipubi, Parnamirim, Baraúna, Currais Novos, Pendências, Guamaré, Macau e Natal.



De acordo com o diretor de Gestão de Fundos e Incentivos Fiscais, Heitor Freire, a Sudene aprovou 388 pleitos de benefícios fiscais neste ano. “Essas empresas reportaram um total de R$ 20,7 bilhões em investimentos nos 11 estados da nossa área de abrangência, garantindo 214,4 mil empregos diretos e indiretos. São números superiores aos registrados em 2022”, disse. Os principais setores beneficiados foram infraestrutura (R$ 10,9 bilhões), petroquímico (R$ 3,5 bilhões), alimentos e bebidas (R$ 925 milhões) e metalurgia (R$ 847 milhões).



Para este ano, segundo a coordenação-geral de Incentivos e Benefícios Fiscais e Financeiros, ainda existe uma carteira de pleitos em análise na Sudene, somando 348 pleitos. “Essa demanda significa mais de R$ 18 bilhões em investimentos realizados pelas empresas na região”, comentou o coordenador da área, Silvio Carlos do Amaral e Silva. Ele frisa que a Autarquia tem o compromisso de analisar, no ano corrente, os pleitos apresentados pelas empresas até o dia 31 de outubro.


Fonte: Tribuna do Norte

Caso Naiara Azevedo: Veja o que se sabe sobre a denúncia de violência doméstica registrada pela cantora contra o ex-marido

Cantora sertaneja, Naiara Azevedo — Foto: Reprodução/Redes Sociais

A cantora sertaneja Naiara Azevedo denunciou o ex-marido Rafael Cabral por violência doméstica, na madrugada de quinta-feira (30), em Goiânia. Entenda abaixo o que aconteceu com a artista e tudo que se sabe sobre o caso até o momento.


Veja o que se sabe sobre as denúncias de Naiara Azevedo contra o ex-marido:

O que aconteceu com Naiara Azevedo

Constrangimento

Medida protetiva

Show cancelado

Quem é Naiara Azevedo

Quem é Rafael Cabral

1. O que aconteceu com Naiara Azevedo


Durante a madrugada de quinta-feira (30), por volta de 1h, a cantora procurou a delegacia, em Goiânia, para registrar dois boletins de ocorrência contra o ex-marido, Rafael Cabral. Em uma das denúncias, Naiara afirma ter sido agredida pelo ex-companheiro durante uma discussão entre eles, que aconteceu em 7 de julho.



Conforme o boletim de ocorrência, Naiara afirma que Rafael a sacudiu pelos braços, puxou seus cabelos e orelhas e, ainda, lhe deu um soco na mão direita. A violência a deixou com hematomas, que foram registrados pela cantora em fotos (veja abaixo).


Naiara relatou também que o ex-marido a ameaçou, afirmando que iria acabar com a vida e a carreira dela e que, depois disso, ela nunca mais iria vê-lo.


Os dois foram casados por 10 anos, mas segundo a defesa de Naiara, o divórcio entre a cantora e o ex-marido foi decretado em outubro de 2021.


Fotos mostram hematomas no corpo da cantora Naiara Azevedo após denúncia de agressão contra ex-marido — Foto: Reprodução


A equipe jurídica de Naiara afirma que ela vem sofrendo com as práticas de crimes como constrangimento ilegal, lesão corporal, injúria, ameaça, apropriação indébita e violência patrimonial por parte do ex-marido.


O advogado Guilherme Capanema, que representa Rafael, informou que ele não foi intimado e não tem conhecimento de todos os fatos. “Estamos apurando e levantando todas as questões, razão pela qual, no momento, não temos nada a declarar quanto a tal ponto”, disse.


2. Constrangimento


A segunda denúncia feita por Naiara refere-se ao crime de constrangimento ilegal e tem como alvo o ex-marido e o irmão dele.


Na ocorrência, a cantora narra que a carreta que ela usa para shows estava sendo preparada para um evento na quarta-feira (29), quando o irmão de Rafael determinou que equipamentos fossem retirados e trancados em um galpão sem que a sertaneja pudesse ter acesso.


A cantora disse que recebeu um recado do ex-cunhado, dizendo que se quisesse usar os equipamentos deveria alugá-los.


Rafael Cabral, ex-marido da cantora Naiara Azevedo Goiânia GOiás — Foto: Reprodução/Redes Sociais


Naiara também contou à polícia que não tem acesso às informações das contas bancárias, que são movimentadas pelo ex e a família dele. Além disso, afirmou que vários de seus bens, como casas e veículos de luxo não estão no nome dela, e sim de Rafael.


Ela afirma o patrimônio da família de seu ex-marido foi construído por meio do trabalho dela em conjunto com ele, mas que ela sofreu pressão psicológica e teve o acesso aos "frutos de seu trabalho" dificultado.


A artista afirmou, ainda, que teme por sua vida, porque descobriu que Rafael fez um seguro de vida de valor muito alto em nome dela, tendo ele como beneficiário.


3. Medida protetiva


Cantora sertaneja, Naiara Azevedo — Foto: Reprodução/Redes Sociais


Ainda durante a quinta-feira (30), Naiara pediu que o ex-marido, o ex-cunhado e qualquer outro familiar deles sejam proibidos de se aproximar dela. A Justiça deferiu o pedido no mesmo dia, com base na Lei Maria da Penha.


"A Justiça de Goiás deferiu medida protetiva em favor de Naiara e contra o ex-marido com base na Lei Maria da Penha, no intuito de resguardar a integridade física, psíquica, patrimonial e moral da artista", afirmou a advogada Maria Luiza Póvoa Cruz.

4. Show cancelado


Diante de toda a situação, a equipe jurídica de Naiara se pronunciou no final do dia sobre o caso e informou que o show que a cantora faria neste sábado (02), no Vale de São Domingos (MT), será reagendado, mas ainda sem data prevista. As demais apresentações seguem inalteradas.


5. Quem é Naiara Azevedo


Naiara de Fátima Azevedo é cantora sertaneja e ficou conhecida em todo o Brasil com a música “50 reais”. Ela nasceu na cidade de Farol, interior do Paraná, mas, atualmente, mora em Goiânia.


Nascida em uma família humilde, mas cheia de músicos, Naiara foi influenciada desde pequena pelo estilo sertanejo. Durante a infância e adolescência cantava em um coral de uma igreja próxima de sua casa.


Em 2016, alcançou sucesso em todo território nacional com a música “50 reais”, em que conta sobre um flagrante de traição. A música, que ainda é sucesso mesmo após 7 anos do lançamento, soma mais de 150 milhões de reproduções no Spotify e Youtube.



A cantora já disse em entrevistas que a música é baseada em fatos reais que aconteceram com ela.


Naiara também foi convidada a participar do time camarote na 22ª edição do Big Brother Brasil, em 2022. Sua passagem foi marcada por tentativas de desistência, amizades e momentos engraçados que divertiram a web. Ela foi a terceira eliminada, quando enfrentou um paredão contra Arthur Aguiar e Douglas Silva.


A cantora ainda retornou ao palco do reality show na fase final para realizar um show, surpreendendo os colegas de confinamento que estavam no último paredão.


6. Quem é Rafael Cabral


Rafael Cabral, ex-marido da cantora Naiara Azevedo Goiânia Goiás — Foto: Reprodução/Redes Sociais


Rafael Cabral tem 38 anos e é empresário de artistas do sertanejo, conforme divulga em suas redes sociais. Entre os nomes estão Naiara e outros artistas como Icaro e Gilmar, Humberto e Ronaldo e Gabriel Gava.


Fonte: g1

Sabrina Carpenter surge sexy em igreja e padre é punido por videoclipe da cantora; entenda

Sabrina Carpenter no videoclipe “Feather” — Foto: Reprodução/YouTube

Com as pernas à mostra, cobertas apenas por uma transparente meia-fina, Sabrina Carpenter veste um body de tule e um véu de noiva pretos. O look fica ainda mais sexy com suas danças sensuais. Dentro de uma igreja, a cantora rebola os quadris, fica de joelhos e desliza as mãos sobre uma cruz.


As cenas estão no videoclipe "Feather", lançado por Carpenter no fim de outubro, e causaram um alvoroço na diocese responsável pelo cenário, a Anunciação da Bem-Aventurada Virgem Maria, igreja americana localizada no Brooklyn, em Nova York.


No altar da igreja

"A paróquia não seguiu a política diocesana em relação à filmagem na propriedade da Igreja, que inclui uma revisão das cenas e do roteiro", afirmou a diocese à Catholic News Agency, no início de novembro.


Pouco depois, Monsenhor Jamie Gigantiello, o padre responsável pelas funções administrativas da igreja onde o clipe foi gravado, foi suspenso do cargo.


Numa publicação no Facebook, o padre se justificou e lamentou o ocorrido, classificando o videoclipe como "provocativo".


Sabrina Carpenter abre show de Taylor Swift no Rio de Janeiro — Foto: Stephanie Rodrigues/g1


"Num esforço para fortalecer ainda mais os laços entre a paróquia e os jovens artistas criativos que compõem grande parte desta comunidade, concordei com a filmagem após uma pesquisa geral sobre os artistas não revelar nada questionável", afirmou Gigantiello.



"A equipe da paróquia e eu não tínhamos conhecimento de que algo provocativo estava acontecendo na igreja, nem sabíamos que caixões falsos e outros itens fúnebres seriam colocados no santuário."

A fala do padre faz referência aos objetos destacados no clipe, que incluem caixões coloridos com dizeres como "RIP Bitch" ("descanse em paz, puta", em português) e velas acesas.


Embora tenha dito que desconhecia o teor do clipe, Gigantiello assumiu "total responsabilidade" por permitir a gravação e pediu desculpas à igreja e a seus seguidores.


Ele afirmou ainda que o dinheiro da gravação recebido pela igreja, US$ 5 mil (cerca de R$24,6 mil), seria doado como forma de promover o bem após aquele "evento negativo".


Sabrina Carpenter — Foto: Stephanie Rodrigues/g1

Sob o véu de Sabrina Carpenter

Carpenter, que estava no Brasil semana passada para abrir o show de Taylor Swift, se pronunciou sobre o caso numa entrevista à revista americana Variety, publicada nesta terça-feira (28).


A cantora pop disse que ela e sua equipe receberam "aprovação prévia" para a gravação.


Num trocadilho debochado com seu nome, Carpenter afirmou ainda que Jesus Cristo "era um carpinteiro ['carpenter', em inglês]".


Sabrina Carpenter abre show de Taylor Swift no Rio de Janeiro — Foto: Stephanie Rodrigues/g1


Uma missa após 'RIP Bitch'

O clipe incomodou tanto a diocese que, ainda no início de novembro, o bispo Robert J. Brennan organizou o que chamou de "missa de reparação" no local.



Nela, fiéis se reuniram para orar pela igreja, numa tentativa de limpar a energia local, que segundo eles, havia sido prejudicada pelas cenas sexy da cantora.


Sabrina Carpenter abre show de Taylor Swift no Rio de Janeiro — Foto: Stephanie Rodrigues/g1


Outras pistas de dança na igreja

Essa não foi a primeira vez que um videoclipe gravado numa igreja católica causou polêmica. Madonna, por exemplo, enfureceu líderes religiosos em 1989, quando lançou "Like a Prayer", no qual dança em frente a crucifixos em chamas.


A banda feminista russa Pussy Riot, por sua vez, dançou na Catedral de Cristo Salvador, em Moscou, em frente a símbolos sacros como a Virgem Maria, ao som de "Punk Prayer", em 2012. As imagens renderam tantas críticas que as artistas acabaram condenadas à prisão.



No Brasil, naquele mesmo ano, a banda Bardo e Fada também incomodava representantes católicos com seu clipe "Se eu Não Olhar pra Você", em que duas mulheres aparecem se beijando numa igreja do Rio Grande do Sul.


Fonte: g1

Mãe de Larissa Manoela é indiciada por intolerância religiosa por mensagem a ex-genro: 'Extravasou a esfera privada', diz delegada

Polícia investiga intolerância religiosa da mãe de Larissa Manoela: 'Família macumbeira' — Foto: Reprodução

A Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) indiciou, na noite desta quinta-feira (30), a pedagoga Silvana Taques Elias dos Santos, de 51 anos. Ela é mãe da atriz Larissa Manoela e é acusada de praticar intolerância religiosa contra o noivo da filha.


Silvana usou o termo "macumbeira" ao se referir à família do noivo da atriz, André Luiz Frambach, que é espírita kardecista. O termo é considerado pejorativo para se referir a religiões de matriz africana.


"Esqueci de te desejar... que você tenha um ótimo natal aí com todos os guias dessa família macumbeira. kkkkkk", escreveu Silvana, em mensagem enviada à filha no Natal de 2022, pelo Whatsapp.


Segundo a delegada Rita de Cassia Salim Tavares, responsável pela investigação, Silvana cometeu um ato de intolerância religiosa e atacou a comunidade formada por religiosos de matriz africana.


"O teor da mensagem cujo conteúdo é de intolerância religiosa extravasou a esfera privada atingindo toda uma comunidade formada por religiões de matriz africana, pois foi recebida como insulto, intolerância, preconceito e ódio aos preceitos da referida religião", diz a delegada em seu relatório.

A Comissão de Combate à Intolerância Religiosa do Rio apresentou a notícia-crime por entender que a mensagem da mãe da atriz se configuraria como "ato discriminatório travestido de formas contemporâneas de racismo".


Segundo artigo 20 da Lei 7716/1989, que trata sobre a prática de "discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional" a pena pode ser de até cinco anos de prisão e multa.


A mãe da atriz teve negado na Justiça o pedido de arquivamento da denúncia de racismo religioso. A defesa de Silvana declarou que "não existem indícios mínimos de provas contra Silvana, por isso o caso deve ser arquivado".


Crise entre atriz e os pais

Larissa Manoela falou ao Fantástico sobre a crise que vive com os pais. Eles administravam a carreira da filha, mas desavenças levaram a um rompimento público. A atriz alega que ficou sem ter acesso a maior parte dos recursos dos ganhos feitos pelo seu trabalho.


Esta semana, o Fantástico teve acesso a uma outra troca de mensagens de WhatsApp entre a atriz e a mãe, Silvana Taques, acontecida no dia 24 de dezembro de 2022, que mostra a gravidade do desentendimento.


Larissa conta que, por falta de pagamento, ficou sem plano de saúde por três meses; foi impedida de entrar num imóvel da família - e descobriu que as retiradas feitas pelos pais somam R$5 milhões no último ano.


Larissa Manoela em cena de 'Além da Ilusão' com a mãe — Foto: Globo / Camilla Maia


O que diz a defesa de Silvana

Os advogados de Silvana Taques, mãe da atriz e influenciadora Larissa Manoela, acabam de entrar com uma ação judicial pedindo o arquivamento da denúncia contra racismo religioso. Conforme Maiko Roberto Maier, do escritório Silva & Silva Advogados, de Florianópolis (SC), não existem indícios mínimos de provas contra Silvana, por isso o caso deve ser arquivado.


A mãe da atriz foi acusada em agosto deste ano por meio de uma denúncia apresentada pela Comissão de Combate à Intolerância Religiosa no Estado do Rio de Janeiro. A acusação alegou a prática de intolerância religiosa pois, na conversa em que teve com a filha em um aplicativo de conversas, Silvana teria chamado a família do genro, André Luiz Frambach, de "macumbeira".


Contudo, de acordo com Maier, o processo teve início a partir de um print de conversas do WhatsApp, sem que fosse possível comprovar a sua verdadeira autenticidade. “Isso acarreta a ilegalidade da prova”, conforme Maier explica.


A partir de agora, os delegados responsáveis pela acusação analisam o pedido de arquivamento do caso.


Fonte: g1