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segunda-feira, outubro 02, 2023

Ex-noivos se reencontram após 34 anos distantes e se casam em Natal: 'Muito emocionante'

Maria Dolores e Álvaro Azevedo se casaram nesta quinta-feira (28) depois de mais de três décadas distante — Foto: Arquivo pessoal

Um casal potiguar que namorou no fim da década de 1980 se reencontrou depois de 34 anos em Natal, capital do Rio Grande do Norte, para viver um "novo" amor neste outro momento da vida. Nesta quinta-feira (28), Álvaro Moreira de Azevedo, de 65 anos, e Maria Dolores de Medeiros, de 55, decidiram oficializar a união e se casaram. "Foi muito emocionante", resumiu Maria Dolores


No primeiro romance vivido, o casal chegou a ficar noivo entre 1988 e 1989. Maria Dolores de Medeiros, que após o casamento também ganhou o "Azevedo", como o marido, morava em Cruzeta e eles começaram a namorar depois que Álvaro, que era de Jardim do Seridó, foi para a casa de um amigo na cidade, que fica cerca de 45 km distante.



Foi uma paixão à primeira vista. Mas, depois de pouco mais de um ano, a relação terminou. E, então, cada um seguiu a própria vida. Maria Dolores passou a morar em São Paulo e a antiga relação se distanciou por completo. "Não nos falávamos e eu nunca vinha ao Nordeste", lembrou Dolores.


Primeira foto do reencontro do casal neste ano em Natal — Foto: Arquivo pessoal


Mas o destino começou a trilhar o reencontro no ano passado, quando Álvaro encontrou uma prima de Dolores em Natal e perguntou pela ex-noiva. "Perguntou se eu estava casada, ela disse que não, e aí ele perguntou se minha prima poderia passar meu número", contou Dolores.



"Ela passou meu contato, a gente começou a conversar e eu vim passear aqui esse ano em fevereiro".


Nesse momento, conta ela, o casal já estava "entrosado". Dolores contou que precisou voltar em São Paulo em junho para resolver problemas pessoais. Mas em julho já estava de volta, de vez, à capital potiguar.


Álvaro e Maria Dolores se reencontraram após 34 anos — Foto: Arquivo pessoal


Dolores conta que não tem nenhuma foto da época em que eles namoraram na década de 1980, já que a relação tinha chegado ao fim.


Mas, para ela, o casamento aconteceu quando tinha que acontecer. "Eu acho que se hoje a gente tivesse ficado no passado não teria dado certo. Muito aventureiro, festeiro. A gente já está mais maduro, já temos uma consciência", acredita.


Fonte: g1

Mulher é internada em estado grave após ser espancada e jogada em fossa; ex-marido confessa crime

Mulher foi espancada e jogada em bueiro; ex-marido confessou o crime e foi preso — Foto: Foto: Cedida

Uma mulher de 40 anos foi internada em estado grave no Hospital Regional Tarcísio Maia, em Mossoró, após ser espancada e depois jogada em uma fossa na manhã desta segunda-feira (2) em Ipanguaçu, na região Oeste do RN. O ex-marido da vítima, de 26 anos, confessou o crime. Os dois estão separados há cerca de um ano e, de acordo com populares, ele já havia a ameaçado anteriormente.


A Polícia Militar foi acionada por volta das 5h para verificar uma tentativa de feminicídio na comunidade de Pedrinhas, na zona rural do município. Chegando ao local, a guarnição constatou o crime. A mulher já havia sido retirada de dentro da fossa, localizada no quintal de sua casa. Uma das filhas dela ouviu os gritos da mãe e conseguiu achá-la, praticamente desacordada. A vítima relatou aos policiais que havia sido agredida pelo ex-marido.


A mulher foi levada para o Hospital Municipal de Ipanguaçu e depois foi transferida para o Hospital Regional Tarcísio Maia, onde está sendo avaliada pela equipe médica. Foi constatado que ela tem afundamento e sangramento no crânio, várias fraturas e diversas mutilações provocadas por chave de fenda pelo corpo. O estado dela é considerado grave.


A PM localizou o ex-marido da mulher, que foi preso em flagrante por tentativa de feminicídio. Ele confessou o crime e justificou dizendo que havia ingerido bebida alcoólica. Ele foi levado para a delegacia de Angicos e, de lá, foi conduzido para o presídio de Caraúbas.


Fonte: g1

Homem é preso após matar a esposa e ir à delegacia para tentar encobrir o crime com denúncia de falso assalto na Grande Natal

Polícia encontrou duas pistolas enterradas na casa após denúncia de suposto assalto na Grande Natal — Foto: Vinicius Marinho/Inter TV Cabugi

Um homem foi preso após matar a esposa a tiro e ir à delegacia para denunciar um falso assalto. O caso aconteceu na noite deste domingo (1º), em São Gonçalo do Amarante, na Grande Natal. A vítima foi identificada como Edilma Gonçalves, de 41 anos.


De acordo com a Polícia Civil, o homem foi à Delegacia de Plantão da Zona Norte de Natal por volta das 23h. Lá, ele relatou que a casa foi invadida por criminosos que roubaram duas pistolas e um celular e atiraram na esposa dele.


Os policiais seguiram até a casa e encontraram a vítima morta com um tiro na nuca. Eles estranharam o fato de o homem - que era casado com a vítima há 20 anos - não ter acionado o Samu ou a própria polícia logo após o suposto assalto.



Durante a vistoria na casa os policiais encontraram duas pistolas enterradas no quintal da residência. Ao ser questionado, segundo a Polícia Civil, o dono da casa confessou que havia matado a própria esposa.


Ele foi preso em flagrante. A Polícia Civil vai investigar a motivação do crime.


Vítima foi identificada como Edilma Gonçalves, de 41 anos — Foto: Divulgação


Fonte: g1

Empresário é morto a tiros no centro de Caicó

Empresário conhecido como Junior Recife foi morto a tiros em Caicó — Foto: Redes Sociais

Um empresário foi morto a tiros na manhã desta segunda-feira (2) no centro de Caicó, no interior do RN. A vítima foi identificada como Ivonaldo Medeiros Júnior, de 40 anos. Ele é conhecido na cidade por Junior Recife.


De acordo com relato de testemunhas, três homens encapuzados abordaram a vítima e atiraram pelo menos dez vezes. Um dos tiros atingiu a cabeça da vítima. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e constatou o óbito.


A Polícia Civil vai investigar a motivação do crime. O Itep foi acionado para fazer a perícia no local.


Fonte: g1

FGTS: ministro diz que recebeu aval de Lula para enviar ao Congresso projeto sobre saque-aniversário

O presidente Lula e o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho — Foto: Reuters via BBC

O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, afirmou nesta segunda-feira (2) que apresentou e recebeu autorização do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para enviar ao Congresso um projeto sobre o saque-aniversário do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).


O saque-aniversário permite ao trabalhador sacar parte do saldo das contas ativas e inativas do FGTS no mês do seu aniversário. Mas, se for demitido, não pode sacar o valor integral do saldo – o saque só poderá ser feito dois anos depois de o trabalhador sair da modalidade.


"Nós apresentamos ao presidente [Lula] e ele autorizou encaminhar um projeto corrigindo essa injustiça criada pela lei do governo anterior, o saque-aniversário, que proíbe que as pessoas tenham o direito de sacar o que é seu", declarou Marinho a jornalistas.



O ministro disse também acreditar que o Congresso não deve se opor ao projeto. "Quero crer que o parlamento não terá um comportamento desse com o conjunto de trabalhadores e trabalhadoras", disse o ministro.


Ele não detalhou a proposta ou quando será enviada ao Legislativo para começar a tramitar.


Assim que assumiu o ministério, o Marinho defendeu acabar com o saque-aniversário do FGTS. Embora seja pessoalmente a favor da extinção do saque-aniversário, Marinho disse que o fim da modalidade "não está em discussão no momento".


"Se o saque-aniversário fragiliza o Fundo de Garantia, o Congresso teria que discutir o fim do saque-aniversário. Tem que encarar o problema e não castigar alguém [porque] tem uma fragilidade. Você é dono do seu dinheiro e não poderá sacar o seu dinheiro por uma fragilidade do sistema", declarou.


Na avaliação de Marinho, "os bancos estão alienando de forma leonina esse Fundo de Garantia, induzindo as pessoas a tomar bastante empréstimo, ancorado no Fundo de Garantia. Portanto, não acredito que o Congresso será imaturo em relação a isso".


Fonte: g1

Médica de UTI é presa dentro de hospital acusada de desacato por PMs: 'Fui algemada e pacientes ficaram sozinhos', diz profissional

Médica de UTI é detida dentro de hospital em SP — Foto: William Santos/TV Globo

Uma médica da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Ipiranga, Zona Sul de São Paulo, chegou a ser presa dentro do hospital após ser acusada por policiais militares de desacato, na noite de domingo (1º).


Testemunhas relataram que uma equipe da PM foi até a unidade para saber sobre o estado de saúde de um policial aposentado que deu entrada na UTI, e pediu o boletim médico. Porém, a médica teria se negado a fornecer as informações por estar fora do horário de visitas e porque o procedimento do hospital determina que o boletim só pode ser passado para familiares.


Na delegacia, a profissional de saúde afirmou que chegou a ser algemada dentro do hospital e colocada na viatura.


"Fui algemada e me colocaram no camburão. Me tiraram de dentro da UTI e os pacientes ficaram sozinhos", afirmou a profissional enquanto estava no 17º DP.

Já na versão relatada pelos policiais, de acordo com o boletim de ocorrência, a acusação de desacato se deu porque a médica arremessou um documento no rosto de um tenente da PM. O motivo da confusão não foi informado no registro da ocorrência.


Ainda conforme o boletim, um exame no instituto Médico Legal foi requisitado para constatação de lesão no braço do policial que teria sido causada pela médica.


Após assumir o compromisso de comparecer perante o Juizado Especial Criminal (Jecrim) quando intimada, a médica foi liberada.


O que diz a Secretaria da Saúde

Em nota, a Secretaria da Saúde informou que o Hospital Ipiranga lamenta e que dará total apoio à profissional médica envolvida no caso.


"De acordo com a Legislação, boletim médico só pode ser passado a familiares, responsáveis legais ou por determinação judicial".


O que diz a Secretaria da Segurança Pública

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública informou que a Polícia Militar irá apurar a conduta dos policiais envolvidos na ação.


"A Secretaria da Segurança Pública repudia veementemente o ocorrido no Hospital Ipiranga e ressalta que já iniciou a rigorosa apuração de todas as denúncias relacionadas à conduta dos policiais militares envolvidos na ação. Os fatos narrados não são compatíveis com o treinamento e os valores da instituição".


O que diz o Cremesp

Em nota, o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) afirmou que, embora o caso em questão seja de extrema sensibilidade, "cabe ressaltar que os médicos devem prezar pelos seus deveres éticos, de sigilo e confidencialidade, como um dos maiores pilares da profissão — conforme determina o artigo 75 do Código de Ética Médica, que versa sobre o sigilo".



"O Conselho informa que acolherá a médica que usou de suas prerrogativas éticas na ocasião, e ressalta que a mesma não pode ser coagida e quebrar o decoro da profissão. Desde 2022 o Cremesp instituiu a Comissão de Prerrogativas Médicas, que pode ser acionada pelo e-mail prerrogativas@cremesp.org.br, a garantir as prerrogativas profissionais do médico do Estado de São Paulo".


Fonte: g1

Entenda como a tele UTI ajudou a salvar a vida de bebê na barriga da mãe; mulher teve morte cerebral

Rhuan nasceu extremamente prematuro e foi salvo com a ajuda de muitos médicos. — Foto: TV Globo/Reprodução

O Globo Repórter desta sexta-feira (29) mostrou cidades menores que têm se tornado centros de referência em saúde com a ajuda da tecnologia. Em Cachoeiro de Itapemirim, cidade no interior do Espírito Santo, a maternidade pública recebe pacientes de outras 27 cidades da região e conta com o reforço de médicos que estão a mais de 800 km de distância, no Hospital das Clínicas em São Paulo, graças à teleconferência.


Esta colaboração remota permite debater a melhor forma de prestar atendimento, inclusive em casos complexos, como o do recém-nascido Rhuan, internado na UTI neonatal de Cachoeiro. A mãe de Rhuan, Alana, foi internada quando a gravidez não tinha nem seis meses. Após sofrer uma série de complicações, ela teve morte encefálica.



A família optou por manter a gestação até que fosse viável a retirada do bebê do útero. Foram 42 dias até o parto.


“Ela queria muito esse filho e queria me dar um neto, e a gente fez depois de tudo ela realizar o sonho dela [...] Rhuan é um milagre por tudo que ele passou e a Alana é uma guerreira”, diz a avó, Adailda Benedita dos Santos.


Os médicos de Cachoeiro acreditam que isso só foi possível por causa da troca que tiveram com os colegas de São Paulo, por meio da tele UTI (saiba mais abaixo).



"Porque eles já tinham a experiência com um caso que aconteceu lá. Então para a gente foi muito mais fácil contar com uma equipe que já passou por algo parecido do que se a gente precisasse começar do zero”, destaca a ginecologista e obstetra do Hospital Francisco de Assis (HIFA), Inara Junqueira Dardengo.


A teleconferência

Todas as manhãs, a equipe de médicos em Cachoeiro se conectam, por meio de teleconferência, com os especialistas do Hospital das Clínicas em São Paulo.


Da sala na capital paulista, a equipe médica continua com as reuniões diárias com hospitais de 11 estados. As médicas anotam tudo o que é discutido e analisam os exames.


"Eles passam por situações que a gente não está acostumado a passar aqui. Muitas vezes, falta de equipamento, falta de mão de obra. Muitas vezes, a gente está acostumado a pedir determinado exame, e eles não têm. Ai eles falam: ‘olha a gente faz desse jeito, a gente funciona dessa forma’. Então, eu acho que da mesma forma que a gente leva conhecimento para eles, eles também ajudam bastante a gente”, diz Veridiana Freire Franco, ginecologista e obstetra do Hospital das Clínicas FMUSP.


Fonte: Globo Reporter

Justiça inclui Maxmilhas no processo de recuperação judicial da 123 Milhas

Maxmilhas, do grupo 123 Milhas. — Foto: Reprodução/Maxmilhas

A Justiça aceitou o pedido da Maxmilhas e incluiu a empresa no processo de recuperação judicial da 123 Milhas. As duas agências de viagens fazem parte do mesmo grupo.


A juíza Cláudia Helena Batista, da 1ª Vara Empresarial da Comarca de Belo Horizonte, determinou a suspensão de todas as ações e execuções contra a Maxmilhas e a Lance Hotéis, adquirida pela empresa, por 180 dias.


"As requerentes noticiam que já foram citadas em 385 ações de cobrança ou de obrigação de fazer, dentre os quais há 67 casos com liminares concedidas em seu desfavor. [...] O perigo da demora é verificado nos desdobramentos dos bloqueios efetivados nas centenas de ações em curso, o que pode agravar a crise econômico-financeira da empresa", diz um trecho da decisão.


Antes de analisar o pedido de recuperação judicial, a magistrada determinou a realização de constatação prévia, que consiste na verificação das reais condições de funcionamento da empresa e da regularidade documental.


Ela seguiu o entendimento do desembargador Alexandre Victor de Carvalho, do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), que, no mês passado, suspendeu provisoriamente a recuperação judicial da 123 Milhas até o resultado da constatação prévia.


Entenda

Em setembro, a Maxmilhas pediu para ser incluída no processo de recuperação judicial da 123 Milhas. Segundo a empresa, a "crise de credibilidade da 123 Milhas" levou à queda "abrupta" das vendas da Maxmilhas, cujo faturamento caiu 70% em passagens aéreas e 90% em hospedagens em 30 dias.


No pedido encaminhado ao TJMG, a empresa apontou uma dívida de R$ 226 milhões e argumentou que a operação não se encontrava em grave crise financeira quando a 123 Milhas recorreu à Justiça. No entanto, "agora está sofrendo reflexos da crise econômico-financeira que ensejou o pedido de recuperação judicial das primeiras recuperandas".


"Sustentam as requerentes que diante da inesperada crise econômico-financeira vivenciada, precisarão da proteção imediata dos seus recursos, a fim de que sejam utilizados no seu processo de soerguimento, antes mesmo que seja apreciado o pedido de processamento da recuperação judicial", diz um trecho da decisão.


Recuperação judicial suspensa

Em setembro, o TJMG suspendeu provisoriamente a recuperação judicial da 123 Milhas, atendendo a um pedido do Banco do Brasil, credor da empresa.


A instituição financeira alegou que os documentos apresentados pela 123 Milhas no pedido de recuperação judicial não observaram as "prescrições legais aplicáveis, que asseguram aos credores, stakeholders, Ministério Público e demais interessados na RJ o conhecimento necessário e suficiente das informações gerenciais, econômicas e financeiras da empresa".


O desembargador Alexandre Victor de Carvalho determinou a suspensão da recuperação judicial "até que sobrevenha o resultado da constatação prévia".



O magistrado, no entanto, manteve o período de blindagem de 180 dias em que ficam suspensas as ações ordinárias e execuções contra a sociedade devedora.


O que é recuperação judicial?

A recuperação judicial serve para evitar que uma empresa em dificuldade financeira decrete falência e feche as portas. É um processo pelo qual a companhia endividada consegue um prazo para continuar operando enquanto negocia com seus credores, sob mediação da Justiça. As dívidas ficam congeladas por 180 dias e a operação é mantida.


Fonte: g1

Ônibus de excursão religiosa capota em rodovia em Guatapará, SP, e deixa mortos e feridos

Ônibus capotou na Rodovia Deputado Cunha Bueno, em Guatapará (SP), e matou oito pessoas — Foto: Werlon Cesar/EPTV

Um ônibus caiu em um barranco e tombou no fim da tarde deste domingo (1º), na Rodovia Deputado Cunha Bueno (SP-253), em Guatapará (SP), matando 9 pessoas, além de deixar feridos.


De acordo com a Polícia Militar Rodoviária, os passageiros eram de uma excursão religiosa. O veículo tinha saído de Tambaú (SP) e seguia sentido Monte Alto (SP).


Segundo informações do Corpo de Bombeiros, o acidente pode ter sido causado por conta da forte chuva que atingiu a região.


À EPTV, afiliada da TV Globo, a polícia informou que a água na pista pode ter feito o veículo aquaplanar e acabar capotando.


Duas equipes dos bombeiros, uma da Polícia Militar Rodoviária e dez viaturas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) estiveram no local para socorro das vítimas.


Em nota, a transportadora Petitto, empresa dona do ônibus, lamentou o acidente e disse que auxilia todas as vítimas e os familiares. Afirmou, ainda, que a seguradora foi acionada e prestará atendimento especializado ao caso.


"Com isso, nos colocamos à disposição para eventuais novos esclarecimentos", complementa o comunicado.


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Ônibus de excursão religiosa capota em rodovia de Guatapará, SP, e deixa mortos — Foto: Werlon Cesar/EPTV


O trecho é de responsabilidade do Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo (DER). Em nota enviada ao g1, o órgão informou que registrou o acidente por volta das 16h45, no km 180 da rodovia.


"O departamento lamenta o ocorrido, e as autoridades responsáveis pelo atendimento estão no local".


Segundo o DER, há interdição no sentido leste, em Luís Antônio (SP), com tráfego fluindo em sistema "pare e siga" pelo sentido oeste, em Pradópolis (SP).


Os feridos foram encaminhados para hospitais em Sertãozinho (SP), Guatapará, Pradópolis, Jaboticabal (SP) e Ribeirão Preto (SP). Não há informações sobre o estado de saúde deles.


Fonte: g1

Moraes mantém prisão preventiva do ex-deputado Roberto Jefferson

O ex-deputado Roberto Jefferson — Foto: Reprodução/TV Globo

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), manteve nesta segunda-feira (2) a prisão preventiva do ex-deputado federal Roberto Jefferson.


Por motivos de saúde, atualmente, Jefferson cumpre a prisão em um estabelecimento hospitalar.


O ministro concluiu que as circunstâncias ainda indicam a necessidade de se manter Jefferson preso, para garantia da ordem pública e para assegurar a aplicação da legislação penal.


Pela lei, a Justiça deve reavaliar periodicamente a necessidade da prisão preventiva.


Jefferson voltou à prisão no fim de outubro do ano passado, após descumprir as medidas cautelares que tinham sido impostas pela Justiça – como uso de tornozeleira, proibição de comunicação e de uso de redes sociais, proibição de visitas sem prévia autorização, entre outras.


Quando teve a prisão restabelecida, Jefferson resistiu ao cumprimento da decisão, atirando contra os policiais que foram levá-lo de volta ao presídio. Para Moraes, as condutas do ex-deputado são "gravíssimas".


"Some-se a isso a extrema violência com que recebeu os agentes públicos que se dirigiram à sua residência para cumprimento de ordem legal, no estrito cumprimento de suas funções – comportamento que demonstra sua periculosidade, e não cessará com a mera entrega das armas de sua propriedade", afirmou Moraes.


Na decisão, o ministro declarou também que não há elementos que demonstrem que tenha cessado o comportamento agressivo e desrespeitoso com as determinações judiciais do deputado.



O magistrado destacou que as condições de saúde de Jefferson "estão sendo devidamente analisadas". Moraes lembrou ainda as ocasiões em que permitiu a realização de exames médicos, além de internações em hospital particular para viabilizar o tratamento.


Fonte: g1

Moro colocou policial infiltrado em escritório de colaborador

— Foto: Stephanie Rodrigues/g1

Em decisão do dia 15 de dezembro de 2004, que sucedeu a assinatura do acordo de colaboração do ex-deputado estadual do Paraná, Tony Garcia, o ex-juiz Sergio Moro determinou que fossem instaladas escutas no escritório do empresário e que um policial federal atuasse infiltrado no local, como se fosse secretário de Tony.


Segundo o ex-deputado informou ao Supremo, essa estrutura permitiu que ele grampeasse autoridades com foro, como o então presidente do Tribunal de Contas do Estado no ano de 2005.


Em nota ao g1 e à GloboNews, Moro disse que nenhuma autoridade com foro foi investigada e que jamais solicitou tais gravações. Veja no final da reportagem.


O detalhamento do aparato fornecido a Tony, que diz ter sido usado por Moro para levantar informações sobre ministros do STJ, conselheiros do TCE e também desembargadores do TRF-4, está detalhado em decisão do ex-juiz.


Na decisão, Moro escreve que, para o andamento das investigações que começariam em 1º de fevereiro de 2005 seria necessário:


"a) instalação de equipamento de escuta ambiental, preferivelmente áudio e vídeo, com capacidade para gravação por períodos longos, em duas salas e em estabelecimentos distintos".

"b) A provável utilização, por um período de cerca de seis meses de agente policial infiltrado como secretário de escritório de prestação de serviços".


Moro, por fim, explica que "as medidas visam à investigação de crimes de colarinho branco provavelmente cometidos por agentes políticos e públicos".


Nas declarações prestadas agora que trava uma batalha contra o ex-juiz no Supremo, Tony afirmou que esse aparado permitiu que ele grampeasse, por exemplo, o então presidente do Tribunal de Contas do Estado, por mais de uma hora.


Ainda segundo disse aos investigadores que atuam com o ministro Dias Toffoli, o conteúdo dos grampos era entregue "em mãos" para Moro, sem passar inclusive pelo Ministério Público antecipadamente.


Presidentes de Tribunais de Contas têm foro de prerrogativa de função no Superior Tribunal de Justiça.


Moro diz que Tony Garcia é um criminoso condenado, que mente às autoridades. "Tony Garcia é um criminoso condenado. Não existe, nem nunca existiu gravação de magistrado, nem nunca foi solicitado dele gravações de autoridades com foro", diz o ex-juiz e hoje senador.


"As suspeitas eram principalmente de tráfico de influência, de terceiros que haviam pedido dinheiro a pretexto de entregá-los a autoridades sem que essas participassem dos ilícitos", diz Moro. Como mostrou o g1, ele conduziu depoimentos sobre integrantes do STJ e outras cortes.


"Uma das pessoas investigadas, aliás, foi condenada exatamente por este crime. Nenhuma autoridade com foro foi investigada. É oportuno lembrar que os depoimentos foram colhidos perante a autoridade judiciária com a presença de representante do Ministério Público e de defesa."



O ex-juiz conclui dizendo que "vale ressaltar que esses fatos ocorreram em 2004 e 2005, portanto, há mais de 17 anos".


Veja íntegra da nota de Sérgio Moro


"Tony Garcia é um criminoso condenado. Não existe, nem nunca existiu gravação de magistrado, nem nunca foi solicitado dele gravações de autoridades com foro. As suspeitas eram principalmente de tráfico de influência, de terceiros que haviam pedido dinheiro a pretexto de entregá-los a autoridades sem que essas participassem dos ilícitos. Uma das pessoas investigadas, aliás, foi condenada exatamente por este crime. Nenhuma autoridade com foro foi investigada. É oportuno lembrar que os depoimentos foram colhidos perante a autoridade judiciária com a presença de representante do Ministério Público e de defesa. Vale ressaltar que esses fatos ocorreram em 2004 e 2005, portanto, há mais de 17 anos."


Fonte: Blog da Andréia Sadi

Escalada de violência: Dino autoriza Força Nacional no Rio e anuncia R$ 20 milhões para a Bahia

O ministro da Justiça, Flávio Dino, durante entrevista na sede da pasta em Brasília — Foto: Kevin Lima

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, assinou nesta segunda-feira (2) duas portarias para reforçar o enfrentamento à violência e ao crescimento de organizações criminosas no Rio de Janeiro e na Bahia.


As duas regiões enfrentam uma escalada de mortes violentas nas últimas semanas, incluindo o aumento das mortes em confrontos com a polícia.


Para a Bahia, a portaria prevê R$ 20 milhões em recursos federais adicionais do Fundo de Segurança Pública (FNSP) a serem investidos na segurança pública do estado.


Segundo Dino, o dinheiro poderá ser aplicado na manutenção, compra de viaturas, equipamentos de inteligência e armas não letais.



Em setembro, foram 68 mortes na Bahia em confrontos com a polícia – incluindo quatro homens em Santo Amaro, no Recôncavo, na última sexta (29).


Ao todo, R$ 168 milhões em recursos da União já foram repassados ao governo baiano, para reforçar ações em segurança pública. A pasta também destinou mais 109 policiais federais e rodoviários federais ao estado, além de 5 blindados e 1 helicóptero.


Em coletiva à imprensa, Flávio Dino afirmou que “não há limite” para os repasses de recursos à Bahia. Segundo ele, tudo dependerá da pactuação com o governo estadual.


Força Nacional no Rio

Para o Rio de Janeiro, o documento assinado por Dino autoriza a atuação da Força Nacional em apoio às equipes policiais.


O reforço havia sido solicitado pelo governador do Rio, Cláudio Castro (PL), na última sexta (29).


De acordo com Dino, serão encaminhados 300 agentes e 50 viaturas. O ministério também disponibilizou ao Rio:


270 policiais rodoviários federais

22 blindados

1 veículo resgate

e 1 helicóptero

Dino declarou que a expectativa é que o efetivo extra no Rio já esteja disponível na próxima semana. Segundo ele, os agentes da Força Nacional que serão encaminhados ao estado ainda estão sendo contratados.


Além disso, o ministro também anunciou que serão repassados, a pedido de Castro, R$ 95 milhões para a construção de presídios de segurança máxima no estado. Ao todo, R$ 247 milhões já foram destinados ao Rio.



O estado enfrenta sucessivos quadros de crise na segurança pública nos últimos anos– no último fim de semana, houve toque de recolher e confronto em Anchieta, na Zona Norte da capital, por exemplo.


Pacote até 2026

O Ministério da Justiça e Segurança Pública anunciou nesta segunda-feira (2) que o novo programa de combate às organizações criminosas no país terá investimentos de R$ 900 milhões ao longo dos próximos três anos.


Segundo a pasta, a iniciativa será implementada de forma gradual até 2026. Serão cinco eixos de atuação:


Integração institucional e informacional;

aumento da eficiência dos órgãos policiais;

portos, aeroportos, fronteiras e divisas;

aumento da eficiência do sistema de Justiça Criminal; e

cooperação entre os entes.


O Enfoc será desenvolvido por meio de ações ao longo dos próximos três anos. O objetivo, de acordo com o ministério, é enfrentar “problemas estruturais como vulnerabilidade de fronteiras e divisas, transnacionalidade do crime, deficiência na recuperação de ativos, baixa integração e deficiência estrutural das polícias”.


Forças Armadas

Na sexta-feira (29), em entrevista à GloboNews, o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, afirmou que busca "conforto jurídico" para que as Forças Armadas possam ajudar na segurança pública.


Isso significa que o ministério tenta encontrar uma solução, viável do ponto de vista das leis, para a atuação das Forças na segurança pública.



"As Forças Armadas podem contribuir [...] estamos procurando uma forma jurídica que dê conforto aos militares para nos apoiarem. A gente tem convicção de que vamos encontrar esse caminho, porque a segurança pública é um problema do Brasil e as Forças Armadas sempre estiveram comprometidas com o país", disse Cappelli.


Fonte: g1