Uma confusão envolveu a prefeita Professora Nira e um grupo de profissionais da educação na manhã desta terça-feira (19) na porta da Câmara Municipal de Maxaranguape, cidade no litoral Norte do Rio Grande do Norte. Um vídeo registrou o momento da confusão (veja acima).
Em nota, a prefeita da cidade, Professora Nira, disse que foi agredida durante o acesso à Câmara Municipal. A nota da prefeitura também cita os representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública (Sinte-RN) como autores da agressão (veja detalhes mais abaixo).
O Sinte-RN informou que, "conforme mostra o vídeo", a gestora municipal não foi agredida.
Representantes do Sindicato faziam um ato em frente à prefeitura para cobrar a aplicação do piso nacional da educação na rede municipal quando souberam que gestora municipal estava na Câmara. O grupo se deslocou até a Casa Legislativa e foi informado que ela receberia uma comissão de cinco pessoas, o que não aconteceu.
O Sinte alegou que diversos ofícios foram enviados para a prefeitura, mas sem nenhuma resposta até o momento, o que motivou a manifestação.
Prefeita cita agressões
A prefeita Professora Nira disse que foi agredida na porta de acesso à Câmara Municipal de Maxaranguape e que repudia qualquer tipo de agressão.
"Repudiamos veementemente os atos de agressão verbal, física e moral dirigidos a mim, hoje, é uma covardia", disse em nota.
"Tais comportamentos são inaceitáveis em uma sociedade democrática e comprometida com o respeito", concluiu.
A prefeita Professora Nira disse ainda que exige "uma apuração rigorosa dos fatos e a responsabilização dos envolvidos nessas atitudes condenáveis".
A prefeitura de Maxaranguape também emitiu nota em que repudiou o "lamentável episódio de agressão sofrido pela prefeita Professora Nira, perpetrado por membros do SINTE/RN".
A nota diz que ainda que o Município valoriza "o papel dos sindicatos como agentes de representação e defesa dos interesses dos trabalhadores, mas acreditamos que o diálogo construtivo é o caminho mais adequado para resolver divergências".
"Repudiamos toda forma de violência e esperamos que as autoridades competentes investiguem rigorosamente o ocorrido, garantindo a responsabilização dos envolvidos", conclui.
Fonte: g1
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