O governo de Israel afirmou que irá manter a guerra contra os terroristas do Hamas apesar da pressão internacional.
A cidade de Jabalia fica no norte do território palestino. Um temporal conseguiu piorar a realidade. Em Rafah, ao sul, quase na fronteira com o Egito, poucas construções ainda estão de pé.
Do lado israelense, dez soldados morreram no norte do território no dia mais sangrento para as forças militares desde o início da ofensiva terrestre.
Em Jerusalém, parentes dos reféns sequestrados pelo Hamas fizeram uma manifestação em frente ao Parlamento.
Uma pesquisa feita pela Universidade de Tel Aviv mostrou que a popularidade do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, caiu de forma significativa. Isso está acontecendo, segundo analistas, em parte por causa da resposta de Netanyahu em relação aos reféns. Muitos israelenses avaliam que ele parece dar prioridade total à destruição do Hamas e não ao resgate dos sequestrados há quase 70 dias.
Nesta quarta-feira (13), o primeiro-ministro afirmou que irá manter a guerra contra o Hamas, apesar da enorme dor e das pressões internacionais.
“Nada irá nos deter”, afirmou.
O ministro das Relações Exteriores, Eli Cohen, seguiu pelo mesmo caminho.
Nessa quarta-feira (13), autoridades dos Estados Unidos e do Reino Unido anunciaram novas sanções contra pessoas ligadas ao grupo terrorista Hamas.
No Vaticano, o Papa Francisco fez um apelo por uma pausa imediata no conflito.
“Todos os reféns devem ser libertados imediatamente. Que este grande sofrimento para israelenses e palestinos acabe”, disse o pontífice.
Fonte: Jornal Nacional
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