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quarta-feira, outubro 04, 2023

Professores de Natal paralisam atividades em protesto contra novo plano de carreira

SME está levantando quantos professores vão aderir à paralisação em Natal; aulas perdidas serão compensadas no futuro, segundo o Sinte. — Foto: ASN

Os professores da rede municipal de Natal paralisaram as atividades nesta quarta-feira (4). A parada, prevista para acontecer até a próxima terça-feira (10), é contra o Projeto de Lei Complementar que cria um novo plano de carreira para a categoria. O PL foi enviado em regime de urgência à Camara Municipal.


De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do RN (Sinte/RN), o projeto de lei cria uma carreira com jornada de 30 horas na rede municipal de ensino e prevê a extinção das carreiras atualmente vigentes, com jornadas de 20 horas.


O Sinte alega que o projeto de lei foi "elaborado de forma autoritária pela Prefeitura, sem qualquer diálogo com a comunidade escolar".



"A proposta que cria um novo plano de carreira prejudica a categoria e consequentemente a qualidade do ensino, pois aumenta a carga horária dos professores, diminui o valor da hora/aula, retira direitos garantidos nos planos de carreira atuais e extingue os mesmos", disse Thelma Farias, diretora de comunicação do Sinte RN.


A paralisação foi deliberada em assembleia realizada na manhã de segunda-feira (2). Nos sete dias de parada, a categoria vai reivindicar que o PL seja retirado da pauta do legislativo municipal.



Já nesta quarta (4), primeiro dia de paralisação, a Prefeitura agendou uma audiência com o Sinte. O encontro está previsto para as 11h30. "Esperamos que o PL seja retirado do regime de urgência para votação e que possa ser debatido com a categoria", disse Thelma Farias.



Alunos sem aulas

O Departamento de Gestão Escolar da Secretaria Municipal de Educação de Natal está fazendo um levantamento junto às 146 unidades de ensino do município para saber quantos professores vão aderir ao movimento.


Segundo o Sinte, os estudantes não serão prejudicados "pois os dias paralisados serão compensados".


Fonte: g1

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