A Polícia Federal oficiou o Exército pedindo informações acerca do furto de metralhadoras de um quartel em Barueri, cidade da Grande São Paulo.
A alta cúpula da PF de São Paulo vinha se reunindo desde o começo da semana para analisar qual a melhor forma de entrar na investigação. De posse das informações, a PF avaliará a possibilidade de instaurar um inquérito.
Também foi debatida a possibilidade de abrir o inquérito de ofício com base nas reportagens veiculadas desde que o caso veio à tona, mas essa ideia foi descartada.
No ofício, a Superintendência da Polícia Federal em São Paulo se colocou à disposição do Exército para colaborar com as investigações e dar apoio no que for necessário.
Apesar de o furto das metralhadoras ter acontecido dentro de um quartel do Exército, a PF vê a prática de outros crimes como receptação de bens públicos da União e atuação de organização criminosa.
Na última sexta-feira (13), o Exército confirmou o furto de 21 metralhadoras de grosso calibre que estavam dentro da base em Barueri. O sumiço do equipamento militar foi notado durante uma inspeção realizada no Arsenal de Guerra.
Ao todo, desapareceram 13 metralhadoras calibre .50 e 8 metralhadoras de calibre 7,62. As metralhadoras .50 são têm poder de fogo e alcance suficientes para derrubar até mesmo aeronaves.
Segundo o Instituto Sou da Paz, este foi o maior desvio de armas de uma base do Exército brasileiro desde 2009, quando sete fuzis foram roubados por criminosos de um batalhão em Caçapava, interior de São Paulo. Naquela ocasião, a polícia paulista recuperou todas as armas e prendeu suspeitos pelo crime, entre eles estava um militar.
Fonte: Blog da Andréia Sadi
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