A empresária Maria Ediane da Mota Oliveira, de 41 anos, acusada de mandar assassinar a advogada Rafaela Vasconcelos de Maria por interesse no marido da vítima, pagou R$ 70 mil para grupo de extermínio cometer o crime, segundo a Polícia Civil.
As investigações apontam que a empresária do ramo de loterias e jogo do bicho mandou matar a advogada porque estava apaixonada pelo marido da vítima.
Além de Rafaela, os criminosos também assassinaram Maria Socorro de Vasconcelos, de 78 anos, mãe da advogada. O crime ocorreu no dia 24 de março deste ano, na cidade de Morrinhos, a 235 km de Fortaleza.
Ainda conforme as investigações, o grupo de extermínio formado por quatro policiais passou dois meses investigando a rotina da advogada.
A polícia descobriu que nos aparelhos celulares dos suspeitos foram encontradas várias fotos da advogada, como também do trabalho e da residência.
Mais procurados
Por conta do crime, a empresária entrou para a lista de mais procurados da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará. Maria Ediane da Mota Oliveira e cinco homens (sendo quatro policiais militares) são réus na Justiça Estadual pelos assassinatos.
Segundo a Secretaria da Segurança Pública, a empresária é "suspeita de ser a mandante do duplo homicídio ocorrido na cidade de Morrinhos (CE), em março de 2023, onde uma advogada e sua mãe foram vítimas, em atividade típica de grupo de extermínio" e ressalta que a mulher foragida é "considerada perigosa".
Prisões
Em setembro, a Polícia Civil efetuou as prisões de um sargento da Polícia Militar e um homem que não é policial por suspeita de envolvimento no crime. Com as capturas, a polícia conseguiu prender as cinco pessoas suspeitas de participação no crime.
A Controladoria Geral de Disciplina, órgão que investiga policiais suspeitos de envolvimento em crimes, informou que o sargento e o homem presos tiveram participação ativa na logística do crime com a indicação de executores, bem como monitoramento das ações criminosas.
A Controladoria apura os fatos na seara disciplinar. Os militares envolvidos permanecem afastados das funções. O processo tramita em segredo de justiça.
Fonte: g1
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