O sequestro-relâmpago do cantor sertanejo Dan Lellis, em Aparecida de Goiânia, ganhou repercussão após a Polícia Civil divulgar a forma como o grupo criminoso, suspeito de sequestrar e extorquir o ator, agia. Segundo Samuel Moura, delegado responsável pelo caso, os suspeitos se passaram por policiais vestindo uniformes da corporação para abordar o cantor e utilizavam armas falsas. Um dos suspeitos do crime mora no mesmo condomínio que o sertanejo e monitorou a rotina dele.
Até a última atualização desta reportagem, o g1 não conseguiu contato com a defesa dos suspeitos.
Os suspeitos do crime foram presos na última quarta-feira (27), em Goiânia. De acordo com a investigação, durante o sequestro-relâmpago, o cantor foi extorquido a fazer transferências por PIX que somaram R$ 15 mil.
O caso aconteceu em 27 de agosto deste ano, em uma avenida de Aparecida de Goiânia. A investigação ainda aponta que o cantor foi abordado pelos suspeitos, que passavam por policiais civis e que, no momento em que foi extorquido, não conseguiu fazer a transferência que os homens pediam, precisando pedir ajuda de amigos para chegar à quantia de R$ 15 mil.
Ao g1, Dan Lellis contou que após o sequestro-relâmpago, foi deixado na Avenida T7, em Goiânia, e que os criminosos roubaram sua caminhonete de luxo. O carro roubado foi encontrado em Confresa, no estado do Mato Grosso.
Um dos suspeitos presos, mora no mesmo condomínio que o cantor, o que de acordo com a Polícia Civil, facilitou o sequestro-relâmpago, pois a rotina de Dan era monitora. Após a prisão dos homens, um deles tentou convencer o delegado do caso que também era um policial.
"Um deles sustentou até o final que era policial civil. Em momento algum do sequestro eles revelaram que aquilo era um crime, a vítima foi coagida a pensar que eles eram policiais", disse o delegado.
Dan Lellis tem mais de 1 milhão de seguidores nas redes sociais e mistura o sertanejo com o hip hop. O cantor já fez parcerias com grandes nomes, como Hungria, Lucas Lucco e João Bosco. Uma de suas músicas já ultrapassou a marca de 100 milhões de reproduções.
Os suspeitos devem responder pelos crimes de associação criminosa, roubo e extorsão. Se condenados, as penas podem chegar até 31 anos de prisão.
Fonte: g1
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Sua opinião é muito importante para nós, comente essa matéria!