O presidente da República Lula assinou um decreto que cria o Plano Brasil Sem Fome, programa que visa combater a insegurança alimentar e tirar o país do mapa da fome. O documento foi assinado durante uma solenidade na tarde desta quinta-feira (31), na Zona Leste de Teresina.
O plano integra um conjunto de 80 ações e políticas públicas de 24 ministérios para alcançar cerca de 100 metas traçadas. Ao todo, são três eixos: acesso à renda, redução da pobreza e promoção da cidadania; segurança alimentar e nutricional: alimentação saudável da produção ao consumo e; mobilização para o combate à fome.
“A fome não é vista pelos outros. Não dói para fora e sim para dentro. Todo mundo sabe qual o sofrimento de uma mãe que não tem um pedaço de pão e café com leite para tomar. Só vamos acabar com a fome quando a gente tiver garantido que todo povo trabalhador tenha um emprego, um salário e com isso uma família. É esse o país que nós temos que construir”, declarou o presidente.
Segundo o Governo Federal, em 2022, a Rede de Pesquisadores em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional revelou que 33 milhões de pessoas viviam em condições de insegurança alimentar grave. Nos últimos dois anos, 4,7% da população não tinha acesso a uma quantidade mínima de alimentos.
Durante a solenidade, o governador do Piauí, Rafael Fonteles (PT-PI), assinou um documento que coloca o estado como o primeiro ao aderir o Brasil Sem Fome.
“O Piauí foi o estado que mais gerou empregos formais, atrás apenas do Mato Grosso. O Piauí tem muito a contribuir nesse projeto para o Brasil. Eu queria aproveitar para lhe dizer que o Piauí tem uma visão de futuro muito clara. O estado que tem que socorrer quem mais precisa por meio da indução da econômica, com a qualificação do povo. Sem isso, não vamos gerar a verdadeira independência econômica que esse povo precisa”, afirmou o governador.
Durante a manhã desta quinta, o presidente participou de uma solenidade na Zona Norte de Teresina, onde foi anunciado que o maior volume de recursos do PAC investidos no Piauí será destinado a obras no setor de geração de energia: R$ 14 bilhões.
A previsão é de mais de R$ 40 bilhões - podendo chegar a R$ 56 bilhões - em investimentos para o Piauí. Sendo R$ 17,8 bilhões para obras exclusivamente em território piauiense e R$ 22,8 bilhões para obras de abrangência regional, que incluirá outros estados.
Fonte: g1
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