Em entrevista ao Estúdio i nesta quarta-feira (21), Karina Kufa, advogada de Jair Bolsonaro (PL), afirmou que a reunião promovida pelo ex-presidente com embaixadores, em julho de 2022, "não tem gravidade suficiente" para torná-lo inelegível.
Na ocasião, Bolsonaro pôs em dúvida a segurança das urnas eletrônicas e a idoneidade da Justiça Eleitoral do Brasil, sem usar provas e utilizando levantando suspeitas já desmentidas.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) inicia na quinta-feira (22) o julgamento de uma ação, apresentada pelo PDT, que pede a inelegibilidade de Bolsonaro por suposto abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação.
A advogada, que não defende Bolsonaro no caso específico em julgamento pelo TSE, afirmou também que, apesar de o ex-presidente ter desacreditado as urnas e o processo eleitoral brasileiro na reunião com embaixadores, ela não teve "conotação eleitoral" porque não foi feita com eleitores, com o objetivo de angariar votos. "Não vejo que esse ato tenha desequilibrado as eleições", opinou.
Fonte: Blog da Andréia Sadi
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