Mesmo tendo dado (muitos) votos para aprovar a medida provisória que reestruturou os ministério, partidos que se dizem independentes e que são cortejados pelo governo avisaram ao Planalto que não iriam comparecer ao encontro com o presidente Lula nesta segunda (5).
O recado levou ao cancelamento da agenda com líderes na Câmara. O Planalto anunciou que iria adiar o compromisso, alegando que às segundas-feiras há poucos deputados em Brasília.
Ao blog, Republicanos e PP afirmaram que não iriam ao encontro. Nem mesmo o líder do PSB, partido da base, havia confirmado. Além de ter ministérios, o PSB é o partido do vice-presidente Geraldo Alckmin.
Cortejado pelo Planalto, o Republicanos tem integrantes negociando individualmente com o governo para apoio a projetos. Em troca, são negociados cargos nos estados. Apesar disso, o presidente do Partido, Marcos Pereira, afirmou ao blog que o Republicanos não será base do governo.
“Continuaremos independentes até 31 de dezembro de 2026 – último dia do governo Lula”, afirmou Pereira ao blog.
O PP e o PL também têm deputados negociando individualmente com a área política do Planalto, mas os partidos dizem que são acordos individuais, que não comprometem a legenda.
Para aprovação da MP, Republicanos, PP e PL entregaram mais de 70 votos a favor.
Fonte: Blog da Ana Flor
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