Já pensou ajudar a decifrar os enigmas do universo deitadinho, numa boa, e ainda receber uma bela grana para isso? Doze voluntários aceitaram o desafio. O que acontecer nesse período -- e nessa posição -- pode nos ajudar a entender como seria pedalar no espaço.
O estudo está sendo feito na França, com 12 homens. Cada um recebeu 18 mil euros, o que dá quase R$ 100 mil.
Os voluntários não podem deixar a cama para nada. Apenas em momentos específicos, como nas refeições, é possível se inclinar um pouco, mas pelo menos um dos ombros precisa permanecer encostado na cama.
A agência espacial europeia existe desde 1975 e se dedica a explorar o espaço, com experimentos imersivos, para levar tripulações com cada vez mais segurança ao espaço.
Desta vez, a pesquisa quer entender o impacto que o ciclismo, fora da terra, poderia causar no no corpo.
Os voluntários foram divididos em três grupos: um não pedala; outro sim, durante 30 minutos, todos os dias; e o terceiro grupo combina ciclismo com giro na centrífuga. Todos sempre deitados.
Eles são acompanhados 24 horas por dia, inclusive com psicólogos e alguns efeitos são esperados.
"A partir de estudos anteriores, sabemos que há impacto nos ossos, na força muscular. O coração é impactado até certo ponto", pontua a pesquisadora.
Fisicamente, vimos que os músculos ficaram mais flexíveis", relata um voluntário.
Fonte: g1
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