Uma criança de 11 anos, que tem anemia falciforme, foi identificada com sangue raro após dar entrada em uma unidade de saúde pública do Rio Grande do Norte e precisar de uma transfusão. O problema é que não tinha o tipo de sangue dela em estoque no estado.
O Hemonorte, então, entrou em contato com Cadastro Nacional de Sangues Raros e encontrou uma bolsa no Homecentro do Ceará, em Fortaleza, que foi disponibilizada e transportada para Natal em menos de 24 horas.
O garoto recebeu na manhã desta sexta-feira (2) a transfusão do sangue raro.
A descoberta aconteceu após uma análise feita no laboratório de Imuno-hematologia do Hemonorte com uma amosta do paciente, no qual ficou apontado que o sangue possui fenótipo raro (RzRz).
“O sangue já foi testado e está disponível para distribuição e transfusão. A expertise dos servidores em identificar o caso de fenótipo raro com rapidez e união de forças entre as equipes, a fim de viabilizar a transfusão o mais rápido possível, foi o que fez a diferença na vida do paciente em virtude do seu quadro clínico”, ressaltou o Chefe do Laboratório de Imuno-hematologia, Francisco Júnior.
O Hemocentro do RN é uma das unidades que integra o Banco Nacional de Sangues Raros.
Anemia falciforme
A anemia falciforme é caracterizada pela alteração no formato dos glóbulos vermelhos, que ficam com uma forma semelhante a uma foice ou meia lua. A doença causa dores nos ossos e articulações, porque o oxigênio chega em menor quantidade, principalmente nas extremidades, como mãos e pés.
Fonte: g1
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