O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou nesta quarta-feira (17) que a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) vai fiscalizar os postos para garantir que a redução no preço dos combustíveis anunciada pela Petrobras chegue ao consumidor
"Os postos de gasolina serão fiscalizados pela ANP, nós teremos a mão firme do governo para que o preço chegue na bomba", afirmou o ministro em entrevista ao programa A Voz do Brasil.
"Nós não vamos transigir, aquele que porventura tentar capturar essa conquista dos brasileiros que são combustíveis mais baratos serão punidos com rigor da lei", completou.
O ministro disse já ter feito reuniões com a ANP para tratar do tema. "Mais do que acompanhar, eu já fiz reuniões com a nossa ANP, a nossa agência Nacional de Petróleo. Nós temos a obrigação de como reguladores do setor de petróleo e gás de a gente acompanhar todos os elos da cadeia."
Na terça-feira (16), a Petrobras a anunciou redução de 21,3% no gás de cozinha, 12,6% na gasolina e 12,8% no diesel. Também anunciou o fim da política de paridade de importação (PPI).
Juros
O ministro também engrossou o coro do governo contra o nível atual da Selic, a taxa básica de juros da economia, atualmente em 13,75% ao ano. Ele disse que espera que a redução do preço dos combustíveis tenha impacto na inflação e sensibilize o Banco Central a reduzir a taxa de juros.
"Essa baixa dos combustíveis agora, esse esforço nosso é mais uma demonstração da seriedade do nosso governo e do nosso compromisso social com todas as brasileiras e brasileiros. Portanto, nós esperamos que esses impactos também reflitam na economia diretamente para que possamos ter na próxima reunião do Copom uma resposta do Banco Central [de] diminuição de taxa de juros", afirmou.
A decisão sobre a taxa básica de juros cabe ao Comitê de Política Monetária (Copom) do BC, formado pelos diretores e pelo presidente do BC. A próxima reunião é em meados de junho.
Silveira disse que a redução na Selic ajudará o país a atrair investimentos para o setor produtivo. "Nós temos uma das maiores taxas de juros do mundo, fazendo com que o investidor, tanto nacional quanto investidor internacional, prefira o sistema especulativo do que o sistema produtivo."
Fonte: g1
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Sua opinião é muito importante para nós, comente essa matéria!