O novo juiz da Lava Jato, Eduardo Appio, afirmou que a investigação de ações tomadas no âmbito da operação – como a apuração da colocação de um grampo na cela em que ficou preso o doleiro Alberto Youssef – "não é vingança". "Isso é um acerto de contas com a verdade, não com as pessoas", disse Appio em entrevista ao Estúdio i nesta segunda-feira (22).
"É o momento de passar a limpo tudo que aconteceu. Se ocorreram ilegalidades, essas ilegalidades vão ser processadas e julgadas no tempo e modo devidos, garantido o devido processo, inclusive a intimação dos envolvidos", disse o juiz da 13ª Vara da Justiça Federal em Curitiba.
Como publicou o blog, Appio retirou o sigilo do processo que apura a existência de uma escuta ambiental na cela de Alberto Youssef, doleiro da operação Lava Jato.
A escuta ambiental teria ficado ativa de 17 de março de 2014, quando Youssef foi preso, a 29 de março de 2014. De acordo com Appio, sindicância da corregedoria da Polícia Federal (PF) entre 2015 e 2016 chegou a periciar vestígios da instalação da escuta.
O juiz afirmou que os autos foram enviados à PF nesta segunda para a abertura de um novo inquérito policial, para investigar se foram praticadas ilegalidades por agentes da Polícia Federal ligados à força-tarefa da Lava Jato.
Fonte: Blog da andréia Sadi
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