Um homem de 18 anos foi preso depois de quebrar móveis e equipamentos da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Cidade da Esperança, na Zona Oeste de Natal. Segundo a polícia, o suspeito também agrediu funcionários e pacientes. O prejuízo estimado é de R$ 30 mil, segundo a direção da UPA.
Algumas pessoas tentaram segurar o homem para evitar que mais objetos fossem quebrados. De acordo com a Polícia Civil, além de danificar os equipamentos e a movelaria, o homem ameaçou funcionários e pacientes. Uma enfermeira se machucou ao tentar se proteger do agressor.
"Ele chegou a derrubar uma porta do setor de acolhimento e classificação de risco, partiu para cima de duas enfermeiras que estavam atendendo outra mulher e tentou agredi-las. Uma se protegeu atrás de um armário grande, outra em um armário pequeno. A mulher que estava com ele tentou segurá-lo, mas ele se soltou", disse o delegado Frank Albuquerque, da delegacia de plantão.
A polícia não informou o que teria motivado as agressões. Segundo o delegado, o homem sequer solicitou atendimento antes de começar a atacar os servidores.
"Ele nem sequer procurou atendimento. Chegou lá já querendo quebrar tudo. Pensou no que estava fazendo, ameaçou pessoas", disse o delegado.
No boletim de ocorrência, foi registrado que o homem quebrou uma balança de pesagem dos pacientes, mesa de atendimento, móveis, um monitor cardíaco, cabos de ligação dos equipamentos, além de dois termômetros.
De acordo com o delegado da Central de Flagrantes de Parnamirim, o homem só parou de quebrar os móveis com a chegada da Polícia Militar ao local. Ele não reagiu à prisão.
Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Natal informou que o paciente chegou à UPA agredindo servidores e usando da força bruta para ter acesso aos serviços, causando tumulto e pânico na unidade. Segundo a secretaria, as pessoas agredidas fizeram boletim de ocorrência e todos os procedimentos orientados pelas autoridades de segurança.
A SMS ainda afirmou que não pactua com a intimidação e que zela pelo respeito e cordialidade dos servidores e pacientes.
Segundo a Polícia Civil, foi estipulada uma fiança de R$ 5 mil para liberação do suspeito.
Fonte: g1
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