Na véspera da deflagração da operação que prendeu o tenente-coronel Mauro César Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues (foto), procurou o comandante do Exército, general Tomás Miguel Paiva.
Como é praxe em situações do tipo, Rodrigues pediu ao general que deixasse um oficial de prontidão para acompanhar diligências que a PF faria nesta quarta e que teriam como alvo graduados integrantes da corporação.
Os dois se falaram por telefone.
Fontes a par da conversa garantem que Andrei Rodrigues não desceu a detalhes sobre a operação.
Além do próprio Mauro Cid, havia na lista de alvos outros militares do Exército, todos integrantes do restrito núcleo de assessores e conselheiros de Bolsonaro.
Cid e o QG
Desde o cancelamento de sua nomeação para comandar um batalhão de forças especiais com sede em Goiânia, resultado de reportagem publicada pela coluna em janeiro que mostrou seu papel de gestor do caixa paralelo que servia à família Bolsonaro, Cid estava lotado em uma das seções do quartel-general do Exército, em Brasília.
A celeuma em torno do cancelamento da nomeação do tenente-coronel, ordenado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, levou à demissão do então comandante do Exército, general Júlio Cesar de Arruda.
Para o lugar dele, o presidente escolheu o general Tomás Paiva.
Fonte: Metrópoles
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