Morreu, neste sábado (8), o ministro Paulo de Tarso Sanseverino, do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), aos 63 anos.
Nascido em Porto Alegre em junho de 1959, o ministro se tornou bacharel em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul em 1983.
Ainda na carreira acadêmica, se tornou mestre em Direito em 2000 pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Na mesma instituição, se tornou doutor em Direito em 2007.
Na carreira jurídica, Sanseverino foi promotor de Justiça entre 1984 e 1986 - aprovado em primeiro lugar no concurso para o Ministério Público do estado do Rio Grande do Sul. Foi juiz na Justiça do estado entre 1986 e 1999 e também atuou como juiz eleitoral entre 1998 e 1999. Ainda na Justiça estadual, atuou como desembargador entre os anos de 1999 e 2010.
Em agosto 2010, Sanseverino nomeado para o Superior Tribunal de Justiça. Atualmente, atuava na Terceira Turma do Tribunal e na Segunda Seção do STJ - colegiados especializados em direito privado. Também atuou na Corte Especial, que reúne os ministros mais antigos do tribunal.
O ministro também atuava no Tribunal Superior Eleitoral como ministro substituto desde novembro de 2021. Sanseverino deixa esposa e dois filhos.
O presidente da Corte Eleitoral, ministro Alexandre de Moraes, divulgou nota lamentando a morte de Sanseverino.
"O querido colega, que há mais de 12 anos atuou de forma brilhante no Superior Tribunal de Justiça (STJ), compartilhou conosco muitas de suas virtudes, como a retidão, empatia e extremo zelo pelo país", afirmou Moraes.
Ele estava internado no Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre, devido a um câncer. O velório será neste domingo (9), a partir das 10h, na capela do Cemitério São José, no Crematório Metropolitano de Porto Alegre (avenida Oscar Pereira, 584, bairro Azenha). Na segunda-feira (10), o velório prosseguirá a partir das 7h30, no auditório do Crematório Metropolitano. A cerimônia de despedida está prevista para as 15h.
“A Justiça brasileira perde um de seus mais brilhantes e dedicados operadores”, afirmou a presidente do STJ, ministra Maria Thereza de Assis Moura.
Segundo ela, Sanseverino "teve uma carreira admirável, e seu legado como jurista, magistrado e professor é uma inspiração". "Ele deixa um exemplo de integridade, de amor à família, de amizade, de seriedade profissional e de preocupação verdadeira com a justiça em seu sentido mais profundo”, acrescentou.
Fonte: g1
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