quarta-feira, março 15, 2023

Transporte público volta a ser suspenso em Natal após novos ataques

A frota de ônibus do transporte público de Natal voltou a ser recolhida às garagens por volta das 11h desta quarta (15). A informação foi confirmada pela Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (STTU).


Caminhão queimado em ação criminosa, na madrugada, em Cidade Nova, Natal — Foto: Cedida


Em nota, a STTU afirmou que a suspensão do transporte público acontece após o registro de novos ataques a ônibus em Natal. Um ônibus teria sido alvo de criminosos no Planalto, na Zona Oeste da capital.


O transporte público foi suspenso na tarde de terça (14) após uma série de ataques a prédios públicos e veículos em várias cidades do RN. Na manhã desta quarta os ônibus saíram das garagens por volta das 6h30.


"Para permitir que a população possa realizar os deslocamentos necessários, a STTU está autorizando que os táxis, os veículos do transporte escolar e os veículos de fretamento turístico realizem lotação até que a operação dos ônibus retorne a normalidade", informou a Secretaria de Mobilidade Urbana após o recolhimento da frota.


Ataques



Pelo menos 28 cidades do Rio Grande do Norte foram alvo de criminosos desde a madrugada de terça-feira (14). Veículos e prédios públicos foram incendiados e alvo de tiros.


Na madrugada desta quarta, 100 homens da Força Nacional chegaram ao estado para reforçar a segurança.


De acordo com o último balanço da Polícia Militar, 28 pessoas foram presas desde o início dos ataques. Uma pessoa morreu em um confronto com a polícia e duas pessoas ficaram feridas durante ação dos criminosos.


O secretário de Segurança Pública, Francisco Araújo, informou que as ordens para os ataques criminosos registrados desde a madrugada de terça-feira (14) no Rio Grande do Norte foram motivadas por exigências de "regalias", como aparelhos de televisão e visitas íntimas, para presos do sistema penitenciário estadual.


"Pelas reivindicações, eles querem televisão, querem sistema de iluminação, visita íntima, coisa que o sistema prisional não está atendendo porque está cumprindo a lei de execução penal", afirmou.


Fonte: g1

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