O Rio Grande do Norte teve mais demissões que contratações ao longo do mês de janeiro de 2023, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do governo federal, divulgado nesta quinta-feira (9).
O estado apresentou saldo negativo de 24 postos de trabalho com carteira assinada no primeiro mês do ano. Essa é a diferença entre o número de contratações (15.546) e demissões (15.570) no período.
O principal setor responsável pela baixa de empregos foi a Agropecuária. Em janeiro, as empresas do segmento fecharam 825 postos de trabalho. Foram oficializadas apenas 316 contratações contra 1.141 demissões.
Outro setor que fechou vagas foi o comércio, que terminou o mês com 175 trabalhadores a menos.
Embora os demais setores econômicos tenham apresentado alta nas contratações, elas não foram suficientes para cobrir o número de postos de trabalho fechados pelos demais.
A maior parte das novas vagas criadas são do setor de Serviços, que teve 670 novos empregos. A Construção Civil contratou 267 pessoas a mais e a indústria teve saldo positivo de 39 contratações.
O estado tem um "estoque" de 458.310 pessoas contratadas com carteira assinada.
A baixa de empregos localmente contraria o resultado nacional. No Brasil, foram criados 83 mil novos empregos formais em janeiro.
O estado já havia fechado dezembro com mais de 3 mil vagas fechadas. Na comparação com o mês de janeiro de 2022, o prejuízo foi menor. No ano passado, o mês de janeiro registrou queda de 2.412 vagas. Já em janeiro de 2021, o estado teve saldo positivo de 1,8 mil vagas.
Menos vagas para mulheres
Janeiro terminou com saldo negativo de empregos principalmente para as mulheres. No período, 5.392 mulheres foram contratas e 5.525 foram demitidas. Isso representa menos 133 postos de trabalho para mulheres.
No caso dos homens, foram registrados 10.154 contratações e 10.045 demissões - ou seja - um saldo positivo de 109 vagas.
No geral, a maior baixa ocorreu entre trabalhadores com ensino fundamental incompleto (363 vagas fechadas). O melhor saldo positivo foi para trabalhadores com ensino médio completo (335), mas trabalhadores com ensino superior incompleto e completo também tiveram saldo positivo.
Fonte: g1
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