O apresentador Ratinho revelou nas redes sociais que sofreu um golpe na internet após realizar a compra de um lençol de luxo. O anunciante da venda seria um hotel que faliu. Entretanto, o apresentador decepcionou-se com o produto recebido.
"Eu não sou de fazer isso, mas eu tenho minha responsabilidade de defender o próprio povo. Tem um anúncio que eles colocam na internet dizendo que estão vendendo lençol porque o hotel faliu", explicou Ratinho em um vídeo em seu Instagram.
“Eu resolvi comprar. Eles vendem como se fosse um produto de luxo, eles inventam uma história. Olha a tranqueira que essa empresa não tem vergonha de mandar para sua cara", comentou o apresentador.
Cátia Fonseca também caiu nessa
Após ver a repercussão do desabafo indignado de Ratinho, Cátia Fonseca, a apresentadora do programa "Melhor da Tarde" da Band, afirmou ter sido vítima do mesmo golpe ao adquirir os lençóis.
"Estou procurando aqui, caí nessa no domingo (26), juro por Deus. Estou olhando se eu acho no meu e-mail. Estava no Instagram, tinha um anúncio patrocinado de lote arrematado de lençóis de mil fios. Joguei no Google e não tinha reclamação nenhuma da empresa. Era o jogo completo. Vi a foto do lençol, era maravilhoso, eu comprei por R$ 295 o king", relatou durante seu programa.
Como evitar esse tipo de golpe?
Efetuar compras online já é uma realidade há bastante tempo, e os consumidores no Brasil estão aderindo cada vez a essa modalidade.
Em 2022, as compras online atingiram quase R$ 170 bilhões no Brasil, segundo dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). Os números revelam um crescimento de 5% em relação ao ano anterior.
Foram cerca de 368,7 milhões de pedidos e um prejuízo médio de R$ 460 por cliente no ano passado, de acordo com a ABComm. Para 2023, a projeção de crescimento é maior, a expectativa gira em torno de 9,5%, podendo atingir os R$ 186 bilhões até o fim do ano.
Entretanto, as compras pela internet exigem alguns cuidados para evitar cair em golpes similares ao relatado pelo apresentador Ratinho.
Antes de mais nada, é necessário prestar atenção se a empresa é conhecida e pesquisar sobre sua reputação. Veja abaixo algumas dicas importantes.
Nunca clique em links desconhecidos
Sempre confira a origem das mensagens ao receber promoções e e-mails que se dizem de lojas conhecidas.
Nunca clique em links de promoções muito vantajosas ou que peçam sincronização, atualização, manutenção de token, app ou cadastro com o seu dispositivo. Os bancos, por exemplo, nunca enviam e-mails informando pedindo para atualizar as informações pessoais de cadastro.
Dê preferência a sites e marcas conhecidas
É importante dar preferência a sites conhecidos e confira, sempre, se o endereço do site é o verdadeiro. Para garantir, não clique em links: prefira digitar o endereço no navegador.
Avalie os requisitos de segurança do site. O principal ponto a ser observado é se a página conta com o protocolo HTTPS, que aparece no início da URL do site.
“Para isso, basta visualizar a barra de endereços, em busca de identificar a presença de um pequeno cadeado. Caso ele esteja lá, isso significa que o protocolo é aplicado e você está seguro”, indica o Serasa.
O órgão explica que o protocolo HTTPS é um selo de garantia de segurança para o site e todos seus consumidores. Ele garante que o endereço não pode ser interceptado por terceiros. Ou seja, em eventuais transações, seus dados não serão violados por hackers.
Desconfie de ofertas mirabolantes
A prática de ofertar produtos e serviços por preços muito abaixo daqueles normalmente encontrados no mercado funciona como chamariz para clientes sem cautela em tentativas de golpes virtuais.
“Antes de efetuar a compra, certifique-se de que o site é confiável e de que a empresa realmente existe. Fóruns com manifestações de consumidores, como o Reclame Aqui, podem ajudá-lo a identificar a reputação da marca”, informa o Serasa em seu site.
Também desconfie de ofertas enviadas por e-mail, SMS ou WhatsApp, por exemplo. Sempre opte por buscar o produto ofertado no site oficial da empresa, para conferir se a promoção condiz com o anunciado.
Pesquise a política de trocas da empresa
De acordo com o Serasa, o direito ao arrependimento está previsto no Código de Defesa do Consumidor (CDC). Segundo a legislação, o cliente pode se arrepender da compra e fazer a devolução no prazo de até sete dias contados a partir da data do recebimento do produto.
“Para se enquadrar nessa regra, o item não precisa ter defeito algum ou vícios de qualidade ou quantidade. Nesses casos, o mais indicado é sempre analisar a política de trocas e devoluções da empresa antes de efetuar a compra”, afirma o órgão.
Fonte: g1
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