quinta-feira, março 16, 2023

Lojas do Alecrim fecham após boato de arrastão; polícia e associação negam crime

Houve correria e lojas fecharam, durante a manhã desta quinta-feira (16), no bairro Alecrim, em Natal, após circularem boatos de arrastões realizados por criminosos em avenidas do principal centro de comércio popular da capital potiguar.


Lojas fechadas no bairro Alecrim, Zona Leste de Natal — Foto: Emerson Medeiros/Inter TV Cabugi


As ações criminosas foram negadas pela Polícia Militar e pela associação de lojistas do bairro, que fica localizado na Zona Leste da cidade.


Segundo a assessoria da PM, a corporação foi acionada pela população, que informou que um suspeito teria passado em uma rua fazendo ameaças.


Equipes do 1º Batalhão da PM, do Batalhões de Operações Policiais Especiais (Bope) e do Batalhão de Choque foram deslocadas ao local e reforçaram a segurança nas principais vias.


Segundo o presidente da Associação de Lojistas do Alecrim, Matheus Feitosa, tudo não passou de boato e várias lojas reabriram após a chegada da polícia.


"Estavam circulando boatos. Nas ruas do Alecrim algumas pessoas também correram com medo e, digamos, aumentaram a a disseminação do boato dizendo que estava havendo arrastões na avenida 10, no camelódromo, na Avenida 2 e na Avenida 1. Não é verdadeira. A polícia sabendo da situação correu de imediato para as ruas do Alecrim, já estão fazendo rondas ao redor das principais ruas do comércio. A gente está em intensa comunicação com a o primeiro batalhão da Polícia Militar. Quem tinha abaixado as portas e as lojas já está voltando a abrir as portas com a presença da polícia", declarou.


Carro da Polícia Militar no bairro Alecrim, em Natal — Foto: Emerson Medeiros/Inter TV Cabugi


Recepcionista de uma clínica odontológica do bairro, Gabriela Fernandes relatou medo, por não conseguir voltar para casa após o estabelecimento fechar.


"Estamos impossibilitados de voltar para casa. Uber muito caro e sem ônibus. Pedimos que pelo amor de Deus que a governadora do estado, Fátima Bezerra, chame um reforço maior (da força nacional), porque nosso estado não tem estrutura para estar diante dessa rebelião sem fim", disse.


Fonte: g1

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