A Agência Nacional de Energia Elétrica informou hoje a queda de 3 torres de transmissão de energia nos Estados do Paraná e Rondônia. Outras 3 torres ficaram danificadas.
A Aneel não descarta vandalismo e sabotagem nos incidentes. Os casos aconteceram da noite de domingo (8) até a madrugada de hoje.
Segundo o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), as quedas não afetam o abastecimento de energia dos Estados até esta manhã. O Ministério de Minas e Energia montou um gabinete de crise para apurar as causas, possíveis responsáveis e potenciais danos em outras estruturas.
Mais cedo, o ONS divulgou um relatório detalhando os incidentes. De acordo com o texto, à 0h13 desta terça-feira uma das torres que fazem parte do sistema Foz do Iguaçu (PR) - Ibiúna (SP) caiu no município de Medianeira, no Paraná. Outras três torres foram danificadas na localidade. A transmissão foi interrompida e não houve queda do fornecimento de energia, conforme o relatório.
Em Rondônia, os cabos de duas torres foram rompidos e as estruturas foram derrubadas ainda na noite de domingo (8). A Aneel informou em boletim que nos 3 casos há indícios de vandalismo e sabotagem.
"Há indícios de vandalismo. Não foram identificadas condições climáticas adversas que possam ter causado queda de torres", diz o texto.
A Aneel enviou ofícios às concessionárias pedindo a execução de planos de contingência relacionados à integridade física das linhas de transmissão.
O órgão também pediu que as empresas suspendam o fornecimento de energia elétrica a acampamentos "clandestinos de manifestantes" e identifiquem os "consumidores" para encaminhar às autoridades responsáveis.
O ONS disse que o gabinete de crise será constituído pelo órgão, juntamente com o Ministério de Minas e Energia e da Aneel — sob coordenação desta última, segundo nota do órgão. O grupo vai adotar medidas tradicionalmente implementadas em eventos como a Copa do Mundo e as Olimpíadas.
As concessionárias responsáveis pelas torres (Furnas, no Paraná, e Norte Brasil, em Rondônia) devem conduzir investigações internas para averiguar as causas do acidente. A Aneel e o ONS não vão pedir que a Polícia Federal intervenha nas apurações.
Fonte: Uol
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