O Rio Grande do Norte teve 32 trabalhadores resgatados em condições análogas à escravidão em 2022. Os dados foram divulgados pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), que mostra um aumento em relação aos últimos anos de eventos dessa natureza.
De acordo com o órgão, o total de resgates feitos em 2022 foi maior do que o acumulado entre 2019 e 2021, quando 29 trabalhadores em condições semelhantes foram resgatados.
“Os números em si não revelam a gravidade do caso, uma vez que para cada pessoa resgatada existem inúmeras ignoradas seja pela ausência de denúncias, fiscalização insuficiente ou mesmo por não se enxergarem naquela situação”, destaca o procurador do Trabalho Gleydson Gadelha, titular, no RN, da Nacional de Erradicação do Trabalho Escravo e Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas (Conaete).
Os números foram divulgados nesta sexta-feira (27), um dia antes do Dia Mundial do Combate ao Trabalho Escravo. Em todo o Brasil, foram 2,5 mil trabalhadores resgatados em 2022.
De acordo com dados da Secretaria de Inspeção do Trabalho (SIT), os trabalhadores resgatados no RN receberam, em verbas rescisórias, pouco mais de R$ 12 mil.
Felipe Guerra é o município com mais autos de infração lavrados após a constatação de situações de trabalho análogo a de escravo: submissão a trabalhos forçados ou a jornada exaustiva, sujeição a condições degradantes de trabalho, ou com restrição, por qualquer meio, de sua locomoção em razão de dívida contraída com o empregador ou preposto.
Fonte: g1
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