A invasão do Planalto por golpistas bolsonaristas reforça a suspeita entre dirigentes da Polícia Federal de que integrantes do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), que têm por função fazer a segurança do palácio presidencial, estão alinhados com o golpismo bolsonarista.
A suspeita vem desde a transição – tanto que a equipe de Lula dispensou o auxílio dos funcionários do GSI e também os computadores, telefones e rede wi-fi que encontrou em uma das primeiras visitas pós-eleições para conhecer a estrutura do órgão, comandado à época pelo general Augusto Heleno. O GSI foi impedido de atuar no local em que equipe de Lula trabalhou antes da posse.
Segundo o blog apurou junto a fontes da Abin, desde 9h do domingo essa agência de inteligência - subordinada ao GSI - alertou autoridades locais que bolsonaristas incitavam a depredação violenta de prédios públicos. A sala principal da Abin não foi violada e não houve comprometimento de acesso a informações sigilosas do escritório.
Para uma fonte da PF ouvida pelo blog, no entanto, o GSI falhou ao não ter conseguido impedir a invasão. Por isso, dirigentes da PF insistem também em retirar a Abin das mãos do GSI, um projeto da transição.
Roubo de armas
A PF apura o roubo de armas do GSI. Após a invasão, maletas de armas letais e não letais foram encontradas jogadas no chão, vazias, em uma sala do órgão no térreo do Palácio do Planalto, em meio a objetos revirados.
Fonte: Blog da Andréia Sadi
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