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quarta-feira, janeiro 18, 2023

MPF denuncia mais cinco radicais bolsonaristas envolvidos em ataques às sedes do três Poderes


O Ministério Público Federal (MPF) denunciou nesta quarta-feira (18) ao Supremo Tribunal Federal (STF) mais cinco radicais bolsonaristas envolvidos nos ataques às sedes dos três Poderes em Brasília. Quatro deles foram presos em flagrante por invasão ao Supremo, informou a Procuradoria.


Já são 44 as denúncias apresentadas pelo MPF. Na segunda (16), a Procuradoria Geral da República (PGR) apresentou denúncia contra 39 envolvidos em atos de depredação e vandalismo contra prédios públicos em Brasília, em 8 de janeiro, por invasão ao Senado Federal.


Segundo a PGR, os denunciados podem responder pelos crimes de:


associação criminosa armada;

abolição violenta do Estado Democrático de Direito;

golpe de Estado;

dano qualificado contra o patrimônio da União;

furto qualificado pelo rompimento de obstáculo;

deterioração de patrimônio tombado.

As denúncias são assinadas pelo subprocurador-geral da República Carlos Frederico Santos, coordenador do Grupo Estratégico de Combate aos Atos Antidemocráticos, criado pelo procurador-geral da República, Augusto Aras.


Segundo a PGR, quatro dos cinco denunciados foram detidos dentro da sede do STF, no momento em que os atos de vandalismo ainda eram praticados, o que agilizou a apuração.


O quinto denunciado foi flagrado em vídeo segurando a réplica da Constituição Federal que fica exposta no prédio. O objeto já foi devolvido à Corte.



Agora, caberá ao plenário do STF decidir se aceita a denúncia e transforma os acusados em réus. Ainda não há data marcada para o julgamento.


Em relação aos presos em flagrante, a PGR afirma que todos foram ouvidos em audiência de custódia e tiveram o flagrante convertido em prisão preventiva.


Ainda segundo o Ministério Público, as investigações continuam e essas mesmas pessoas podem vir a ser denunciadas por outros crimes, caso sejam comprovados ao longo do inquérito – como organização criminosa, terrorismo, agressão a policiais e jornalistas, entre outros.


Fonte: g1

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