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segunda-feira, janeiro 16, 2023

Lira entrega a Aras representação sobre ataque de bolsonaristas à Câmara

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), entregou nesta segunda-feira (16) ao procurador-geral da República, Augusto Aras, uma notícia-crime com informações a respeito da invasão e depredação do prédio da Câmara dos Deputados por bolsonaristas radicais.


Procurador-geral da República, Augusto Aras, em reunião com o presidente da Câmara, Arthur Lira. — Foto: Reprodução


Em 8 de janeiro, radicais apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro invadiram e depredaram os prédios sedes dos três poderes, em Brasília.


A representação entregue por Lira será analisada por um grupo criado pela PGR para apurar os crimes cometidos no episódio.


A procuradoria pode propor a abertura de ações penais contra os envolvidos nos atos de terror ainda nesta semana.


Na sexta (13), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), também entregou a Aras uma representação com informações sobre terroristas que invadiram o Senado no domingo (8).


Investigação

Segundo a procuradoria, Lira colocou a advocacia da Câmara à disposição para ajudar nos trabalhos e no fornecimento de provas contra os invasores.


“Esperamos que o Ministério Público cumpra o seu papel e promova a responsabilização não só por causa da depredação, que é grave, mas sobretudo por causa do atentado sofrido pelas instituições”, disse Lira no encontro.


Aras, ao receber o documento, afirmou que “tomará todas as medidas cabíveis junto às autoridades judiciais para apurar e punir os responsáveis pelos atos e, sobretudo, para impedir que fatos como os registrados no dia 8 de janeiro jamais voltem a ocorrer no país”.


O procurador-geral destacou ainda que já estão prontas as primeiras denúncias contra os envolvidos. Nos casos em que não for possível apresentar denúncias, será feito um pedido de abertura de investigação.



O trabalho de investigação dos atentados contra as sedes dos três poderes foi dividido em quatro núcleos: executores, autores intelectuais e instigadores, financiadores e agentes públicos.


Fonte: g1

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