Ricardo Cappelli disse que existe "chance zero" dos atos golpistas do último domingo (8) em Brasília se repetirem na mesma gravidade.
Autoridades avaliam o risco de uma nova manifestação antidemocrática acontecer na segunda-feira (16) no Distrito Federal. O interventor, em conversa com jornalistas hoje à noite, pediu para a população ter confiança "de que estamos atentos".
Essa informação do dia 16, nossa inteligência está checando para ver se realmente vai se confirmar, porque algumas pessoas tentam criar um ambiente de instabilidade. É também uma guerra psicológica."
Queria reafirmar para população do DF que tenham confiança que estamos atentos. Não há possibilidade de se repetir o que aconteceu no dia 8, chance zero."
Ricardo Cappelli, interventor federal
Governo se mobiliza contra ato. O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, confirmou que há ameaça de novos atos antidemocráticos na segunda-feira (16). Dino se encontrou hoje com a presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministra Rosa Weber.
Novamente, vamos ter que mobilizar milhões e milhões de reais para prover segurança e infraestrutura."
Flávio Dino
Segundo Dino, o encontro com a ministra teve como objetivo passar as mensagens de que "ninguém rouba a democracia" e de busca por "ampla união nacional".
PM-DF diz que ato golpista foi de 'colaborativo' a 'violento'. Cinco dias após os atos golpistas que deixaram um rastro de destruição na praça dos Três Poderes, a Polícia Militar do Distrito Federal disse que a instituição sempre atua "nos mais rígidos parâmetros de segurança" para "preservação da ordem pública".
Até o início da tarde, os manifestantes se comportavam de maneira colaborativa, quando de forma abrupta passaram a hostilizar e entrar em confronto violento com os policiais militares, conseguindo invadir os prédios dos Três Poderes".
Nota da PM-DF
A PM foi criticada por sua atuação durante os atos, já que agentes foram flagrados tirando selfies e comprando água de coco. As investigações sobre eles ainda estão em andamento, mas especialistas explicam que militares que transgridem regras ou cometem crimes podem sofrer punições, dependendo da forma como o caso será investigado.
Fonte: Uol
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