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quinta-feira, janeiro 12, 2023

Governo anuncia força-tarefa com poderes para calcular custo de reparo após atos terroristas


O presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Leandro Grass, informou nesta quinta-feira (12) que será criada uma "força-tarefa" com outros poderes para calcular o custo do reparo do patrimônio público danificado nos atos terroristas do último dia 8 e definir o que deve ser feito.


Grass deu a informação após uma reunião com técnicos do órgão e a ministra da Cultura, Margareth Menezes. Na reunião, o órgão entregou à ministra um relatório preliminar sobre os danos.


Segundo Grass, além do Iphan, devem participar da "força-tarefa":


Presidência da República

Secretaria de Cultura do Distrito Federal

Legislativo

Judiciário


"Nós teremos uma força-tarefa que vai se ampliar pelos órgãos", afirmou Grass, acrescentando que a presidente da comissão será Jurema Machado, ex-presidente do Iphan.


Segundo ele, ainda não há o cálculo de quanto custarão os reparos nem o tempo necessário para a recuperação.


Também presente à entrevista de Grass, o coordenador técnico da Superintendência do Iphan no Distrito Federal, Maurício Goulart, disse que, em tese, casos como o registrado em Brasília podem exigir até seis meses de trabalho para que todo o custo de reparo do patrimônio seja calculado.


Conforme o governo, esse prazo é considerado de "médio prazo".


Quem vai arcar com os custos?

Segundo Maurício Goulart, cada poder vai arcar com os custos de reparação do patrimônio danificado.


"Os recursos vão sair dos órgãos das casas. Estão colocando em planilha orçamentária o que é necessário fazer e ações emergenciais, já que eles têm a responsabilidade de conservar edifícios - e conservam cotidianamente. Já estão fazendo as ações emergenciais com base nos contratos de manutenção predial que eles têm", afirmou Goulart.


Processo levará 'alguns meses'

De acordo com a ministra da Cultura, Margareth Menezes, os trabalhos vão ser divididos em três etapas, sendo a última a fase de recuperação do patrimônio público.



"Esse relatório vai ser melhor apurado, mais afinado, devido o tamanho dos prejuízos. E isso acontecerá em três etapas, até a recuperação total dos patrimônios. [...] O prejuízo é muito grande, o que tivemos. [...] A continuação desse trabalho ainda vai demandar alguns meses", afirmou.


Fonte: g1

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