A Justiça do Distrito Federal aceitou, neste domingo (15), a denúncia do Ministério Público contra três bolsonaristas radicais que tentaram explodir uma bomba perto do aeroporto de Brasília na véspera do Natal.
O Fantástico teve acesso exclusivo à investigação da Polícia Civil do Distrito Federal que apura o passo a passo do plano terrorista e revela em primeira mão a identidade do terceiro envolvido no caso.
O primeiro homem identificado foi George Washington Oliveira de Sousa, que foi denunciado anonimamente e está preso desde o dia 24. Ele confessou ter montado a bomba, deixada em um caminhão carregado com mais de 60 mil litros de querosene.
A polícia também já havia revelado a identidade de Alan Diego dos Santos Rodrigues, citado por George em seu depoimento. Foram encontradas ligações telefônicas entre os dois e também digitais de Alan no carro de George.
O terceiro acusado de ser cúmplice do plano é Wellington Macedo de Souza. Bolsonarista radical com forte presença nas redes sociais, Wellington teve a prisão decretada por Alexandre de Moraes por incentivar atos antidemocráticos no dia 7 de setembro de 2021. Desde então, cumpria prisão domiciliar e usava tornozeleira eletrônica. Mesmo assim, frequentava o acampamento bolsonarista.
Segundo a investigação, Alan recebeu a bomba de George no QG do Exército e, então, teve a ajuda de Wellington, que dirigiu até o local do atentado. Foi o monitoramento da tornozeleira eletrônica dele que permitiu à polícia refazer os passos dos dois naquela noite, e o Fantástico obteve, com exclusividade, as imagens da ação dos criminosos.
Através das câmeras de segurança de uma loja e do próprio caminhão onde a bomba foi plantada, é possível ver o momento em que o carro de Wellington se aproxima lentamente do veículo, para que Alan coloque a bomba.
Fonte: g1
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