Investigado pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR) por participação nos atos golpistas de Brasília, o conselheiro tutelar Jesiel Carrara, de Maringá, no norte do estado, foi afastado do trabalho.
O motivo é um tratamento psiquiátrico iniciado pelo profissional, segundo uma ata de reunião do Conselho Tutelar que o g1 teve acesso. Em nota, a Prefeitura de Maringá confirmou o afastamento do profissional por 30 dias.
A reportagem tenta contato com a defesa de Jesiel Carrara, que também é alvo de uma sindicância aberta pela prefeitura. Uma comissão foi instaurada para definir se ele será ou não punido, podendo até ser exonerado da função.
Carrara divulgou nas próprias redes sociais um vídeo em que aparece junto com outros manifestantes na capital federal. A gravação viralizou e ele apagou a postagem horas depois.
No inquérito civil aberto pelo MP, o conselheiro está sendo investigado por "possível prática do crime de golpe de estado".
O g1 apurou que quatro conselheiros tutelares que trabalhavam com Carrara foram ouvidos na semana passada pelo promotor Ricardo Malek, responsável pelo procedimento.
Pouco após os atos antidemocráticos, o Conselho Tutelar emitiu uma nota de esclarecimento dizendo que Carrara não representava a entidade nos atos antidemocráticos e que a ação causou espanto e desaprovação dos colegas de profissão.
Fonte: g1
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