O Ministério da Saúde divulgou nesta quinta-feira (26) o plano de vacinação contra a Covid-19 para 2023 com as vacinas bivalentes da Pfizer.
💉 O que são as vacinas bivalentes? Os imunizantes foram elaborados para oferecer uma proteção extra contra a ômicron e suas subvariantes.
Desde o início da pandemia, o coronavírus vem sofrendo mutações (o que é normal).
Atualmente, a variante que domina o mundo é a ômicron, que é bem diferente do vírus original.
As primeiras vacinas usadas no combate à pandemia, também chamadas de "monovalentes", fornecem menos proteção frente à variante dominante.
Ainda assim, as vacinas monovalentes continuam sendo eficazes contra casos graves, óbitos e hospitalizações.
💉 Para quem as vacinas bivalentes são indicadas? A Anvisa aprovou o imunizante para a população a partir de 12 anos de idade.
Elas são indicadas como dose de reforço e devem ser aplicadas a partir de três meses após a série primária de vacina ou reforço anterior.
Receberá o reforço com a bivalente quem já tiver concluído o esquema vacinal de duas doses com a vacina monovalente.
💉 As vacinas bivalentes já estão disponíveis no Brasil? Sim e farão parte do plano de vacinação de 2023 divulgado pelo Ministério da Saúde.
O imunizante bivalente da Pfizer começará a ser usado no Brasil a partir de 27 de fevereiro.
O Ministério da Saúde informou que grupos mais expostos ao risco da doença, como idosos e profissionais de saúde, serão os primeiros a serem vacinados.
Vale lembrar que as vacinas bivalentes da Pfizer têm a tampa de cor cinza, enquanto a monovalente tem a tampa roxa.
Entenda como será o esquema de vacinação clicando aqui.
Aprovação pela Anvisa
A nova versão da vacina foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em novembro de 2022.
💉 Novo reforço: Na aprovação da Anvisa, a diretora Meiruze Freitas explicou que o objetivo do reforço com a vacina bivalente será:
Expandir a resposta imune específica à variante ômicron;
Melhorar a proteção da população.
💉 Vacinas disponíveis continuam sendo importantes: Meiruze alertou que as pessoas não devem atrasar a vacinação com as doses de reforço atualmente disponíveis para esperar pela vacina bivalente.
O alerta foi voltado principalmente para os grupos de maior risco.
Segundo a diretora, "todas as vacinas de reforço aprovadas ajudam a melhorar a proteção contra casos graves e morte por Covid-19”.
A Pfizer, assim como a Anvisa, reforça que a vacina monovalente original continua sendo importante instrumento no combate à Covid-19.
Fonte: g1
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