O presidente Jair Bolsonaro nomeou o atual diretor-geral da Polícia Federal, Márcio Nunes de Oliveira, para a função de Adido Policial Federal na Embaixada do Brasil em Madri (Espanha).
A designação foi publicada no "Diário Oficial da União" e acontece a cerca de 10 dias do fim do mandato de Bolsonaro. Ex-secretário-executivo do Ministério da Justiça, Márcio Nunes de Oliveira assumiu a função em fevereiro deste ano.
"A Polícia Federal informa que há uma tradição no órgão de indicação de ex-diretores, inclusive gerais, para ocupar postos no exterior ao final de sua gestão", informou a PF em nota.
O ex-governador do Maranhão Flávio Dino, já anunciado pelo presidente eleito Lula (PT) como futuro ministro da Justiça, informou que o delegado Andrei Rodrigues será o novo diretor-geral da PF a partir de 2023 (saiba mais abaixo quem é Andrei Rodrigues).
De acordo com currículo fornecido pelo Ministério da Justiça, Nunes de Oliveira é bacharel em Direito pela Associação de Ensino Unificado do Distrito Federal e tem pós-graduação lato sensu em Direito Penal e Processual Penal pela Universidade Cândido Mendes.
Nunes de Oliveira entrou na Polícia Federal em 2002. Ele foi professor da Academia Nacional de Polícia e superintendente da Polícia Federal no Distrito Federal (maio de 2018 a abril de 2021).
Ele também foi chefe da Divisão de Controle de Produtos Químicos e atuou na divisão de repressão a entorpecentes da PF entre entre 2004 e 2011.
Futuro diretor-geral da PF
Andrei Rodrigues cuidou da segurança de Lula durante a campanha eleitoral e integra a equipe de transição de governo.
O delegado também chefiou em 2010 a segurança da então candidata a presidente Dilma Rousseff.
Andrei exerceu o cargo de secretário extraordinário de Segurança para Grandes Eventos e atuou como responsável pela segurança da Copa do Mundo de 2014 e da Olimpíada de 2016.
Fonte: g1
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