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quinta-feira, dezembro 29, 2022

Bombeiros isolam prédio de fábrica de fogos de artifício destruída por incêndio na Grande Natal; Polícia Civil instaura inquérito

O Corpo de Bombeiros isolou na manhã desta quinta-feira (29) o prédio da fábrica de fogos de artifícios que foi destruída por um incêndio na quarta-feira (28) em Parnamirim, na Grande Natal. Um galpão localizado ao lado também foi isolado. Cinco pessoas ficaram feridas no acidente.


Entrada de galpão destruído por incêndio é interditada pelo Corpo de Bombeiros em Parnamirim — Foto: Vinícius Marinho/Inter TV Cabugi


"Estamos fazendo a parte de prevenção, porque as estruturas dos prédios estão comprometidas, então vamos fazer isolação, para que nenhuma pessoa tenha acesso, para não ter risco de acidente", afirmou o sargento Andson Flayner.


Por volta das 8h, os militares ainda faziam trabalho de rescaldo em um dos galpões atingidos, acabando com pequenos focos. Pela manhã, várias pessoas foram ao local para ver a destruição deixada pelo fogo.


A Polícia Civil também confirmou que vai instaurar um inquérito para averiguar se o incêndio foi causado de forma criminosa, ou de quem seria a responsabilidade pelo fato. As investigações serão conduzidas pela 17ª Delegacia de Polícia de Parnamirim.


A corporação também deve receber um laudo que será elaborado pelo Corpo de Bombeiros, a fim de embasar as apurações.


O Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep) informou que, até o início da manhã, não havia sido provocado pela polícia para realizar a perícia do local.


Quatro trabalhadores foram atingidos no incêndio — Foto: Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi


Feridos

Duas vítimas do incêndio estão em estado grave e com mais de 90% dos corpos queimados. A informação foi repassada pela Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap).



Pelo menos 10 pessoas estavam na fábrica de fogos de artifício e cinco foram atingidas pelo fogo, no bairro Passagem de Areia. Todas as vítimas foram atendidas pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhadas para o Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel.


Os outros três pacientes levados à unidade de saúde sofreram com queimaduras mais leves e estão em condição estável, segundo a Sesap.


Duas dessas vítimas são de Pernambuco e as outras três da Paraíba.

Fogos explodiram e fumaça tomou conta do bairro — Foto: Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi


O incêndio


Um incêndio destruiu uma fábrica de fogos de artifício na tarde desta quarta-feira (28) em Parnamirim, na Grande Natal, e deixou pelo menos cinco pessoas feridas. O Corpo de Bombeiros foi acionado para combater as chamas por volta das 15h.


O incêndio foi logo percebido por vizinhos por conta das explosões seguidas dos fogos de artifício e da forte fumaça preta que ganhou o céu. O galpão fica no bairro Passagem de Areia.


Segundo testemunhas, após o início das explosões, parte dos funcionários da fábrica se escondeu em um banheiro e outra parte quebrou uma parede para fugir do local.


Local onde ocorreu o incêndio em Parnamirim — Foto: Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi


Os trabalhadores saíram e ficaram na calçada da rua até a chegada do atendimento médico.


O fogo atingiu ainda um depósito que armazena produtos de plástico e alumínio e que fica ao lado da fábrica de fogos de artifício. O local também ficou destruído.


Fábrica de fogos de artifício pegou fogo em Parnamirim — Foto: Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi


Em nota, a empresa CCS Fogos, responsável pelos fogos de artifício, disse que os fogos explodiram "no momento do descarregamento do caminhão que trazia os fogos de João Pessoa, na Paraíba, para Parnamirim".


Segundo a empresa, o galpão era alugado e nesta quinta (29) os fogos seriam entregues à Prefeitura de Parnamirim. Eles haviam sido comprados para "usar no réveillon da cidade", segundo a nota. A empresa disse que tomou "as medidas cabíveis de socorro", que está tomando "todas as ações necessárias prestando todo apoio aos funcionários que estavam no local" e que acompanha todas as etapas, desde o combate às chamas, ao processo de elucidação do caso.


Apesar de a empresa citar o descarregamento, testemunhas não presenciaram nenhum caminhão no momento do acidente.


Fonte: g1

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