A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a aplicação de uma dose de reforço da vacina contra a Covid-19 da Pfizer em crianças e adolescentes. Com isso, a terceira dose será incluída na bula dos imunizantes da farmacêutica aprovados para a faixa etária de 5 a 11 anos e de 12 a 17 anos.
"As vacinas contra a Covid-19 tem apresentado, de forma geral, o decaimento dos anticorpos com o tempo, justificando a avaliação periódica da necessidade de aplicação de doses de reforço, com o objetivo de manter níveis adequados de anticorpos capazes de neutralizar o vírus causador da doença", disse a Anvisa, em nota, nesta quarta-feira (7).
A decisão foi tomada na última segunda (5). De acordo com a Anvisa, a dose de reforço poderá ser aplicada em crianças a partir de 5 anos e adolescentes pelo menos seis meses após a segunda dose.
Até então, a agência reguladora havia incluído na bula da vacina da Pfizer a aplicação de uma terceira dose do imunizante apenas para maiores de 18 anos.
Em maio deste ano, o Ministério da Saúde já havia ampliado a recomendação da dose de reforço para os adolescentes de 12 a 17 anos, independentemente das vacinas tomadas na primeira e segunda doses, com um intervalo de quatro meses.
Até agora, o governo federal ainda não definiu sobre a terceira dose para os pequenos. Especialistas apontam que, quando se fala em reforço, o Brasil está atrasado justamente no público das crianças de 5 a 11 anos. Nos Estados Unidos, a faixa etária já recebe reforço com a vacina bivalente da Pfizer.
No final de novembro, a Câmara Técnica de Assessoramento em Imunizações (CTAI) aprovou a terceira dose para crianças de 5 a 11 anos. O grupo técnico, composto por especialistas nas áreas, assessora o governo na tomada de decisões sobre a vacinação contra a Covid-19.
No entanto, o assunto ainda deve passar pela análise da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec), que, atualmente, também discute a aplicação da "Pfizer baby" para crianças de 6 meses a 4 anos que não apresentem comorbidades - o processo está em fase de consulta pública.
Fonte: g1
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