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segunda-feira, novembro 07, 2022

Um ano sem Marília Mendonça: Fantástico tem acesso aos detalhes da investigação que apura queda do avião



Neste sábado, 5 de novembro, a morte trágica da cantora Marília Mendonça completa um ano. Ela e outras quatro pessoas estavam em um avião que caiu perto do aeroporto de Caratinga, em Minas Gerais. O Fantástico esteve em Goiânia para uma conversa emocionante com dona Ruth, mãe de Marília.



Marília Mendonça teve um menino com o cantor Murilo Huff. A guarda de Léo é compartilhada entre Murilo e Ruth, mãe da cantora. Além da saúde do neto, dona Ruth contou o que mais pede em suas orações.


“Eu choro falando com o Senhor: 'Senhor, eu não posso falar com ela. Ela não pode me ouvir. Mas aqui na Bíblia está escrito que o Senhor pode tudo. Fala para ela que eu estou com saudade. Fala que está tudo bem e que eu não vou deixar nenhum dia faltar amor para o filho ou para o irmão dela”', conta a avó.

A mãe de Marília tem recebido amigos da filha e feito homenagens.


“Quero agradecer o carinho de cada fã, de cada um de vocês que todos os dias está ali, sabe, mandando uma mensagem ou está ali curtindo uma mensagem da gente”, conclui.

Aos 26 anos, Marília Mendonça estava no auge, mas a carreira bem-sucedida daquela que ficou conhecida como a rainha da sofrência foi interrompida no dia 5 de novembro do ano passado, uma sexta-feira.


O que teria provocado a tragédia?

O Fantástico conseguiu detalhes exclusivos das investigações feitas pela Polícia Civil. Nem todas as perícias estão concluídas, mas já é possível ter uma ideia bem precisa do que aconteceu no dia em que o Brasil perdeu uma de suas maiores artistas.



A equipe de Marília Mendonça contratou uma aeronave da empresa PEC-Aviação, que faz serviços de táxi aéreo. O trajeto: de Goiânia a Caratinga (MG) , a cerca de 800 quilômetros de distância.


Também estavam na aeronave:


Henrique Bomfim Ribeiro, produtor;

Abicieli Dias Filho, tio e também assessor dela;

Geraldo Martins de Medeiros, o piloto da aeronave;

e Tarcísio Pessoa Viana, o copiloto.

As investigações revelaram que o avião, fabricado em 1985, não tinha caixa preta e estava com a documentação e as manutenções em dia. Em depoimento, o dono da empresa de taxi aéreo disse que o avião era o melhor que ele tinha disponível naquele momento, e que era segunda vez que a cantora usava a aeronave.


O dono afirmou ainda que Geraldo Martins de Medeiros era o piloto mais experiente da empresa. Só que, pelo que sabe, ele nunca tinha voado para Caratinga.


A cerca de 7 quilômetros do aeroporto da cidade, existem duas torres de transmissão da Cemig, a companhia energética de Minas Gerais. Elas ficam em cima de um morro: uma tem 38 metros e meio de altura. A outra, 35 metros e meio.


Segundo a investigação a que o Fantástico teve acesso, o tempo estava bom e não houve comunicação de problemas durante o voo, que durou duas horas e 15 minutos. A aeronave estava em baixa altitude, perto do aeroporto de Caratinga, quando, exatamente às 15h17, colidiu com o cabo do para-raios da linha de transmissão de energia.



O cabo arrancou o motor esquerdo no ar. O direito se desprendeu quando o avião caiu. A perícia constatou também que o piloto Geraldo Martins de Medeiros não teve um mal súbito. E no sangue dele não havia sinais de drogas nem de bebida alcoólica.


Ainda não saiu o resultado da perícia do Cenipa, que apura se houve ou não falha mecânica. A Aeronáutica informou que a investigação está em fase final. A da Polícia Civil também.


Fonte: Fantástico

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