O perfil do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), publicou nesta segunda-feira (7) uma enquete informal sobre a volta do horário de verão.
Na publicação, Lula convidou os seguidores a responderem o “acham da volta do horário de verão”. “Governo que consulta a população”, escreveu.
Sem qualquer valor oficial, as opções apresentadas na enquete são “sim” ou “não”. Até a última atualização desta reportagem, mais de 250 mil pessoas haviam respondido à enquete.
O governo do presidente Jair Bolsonaro (PL), derrotado por Lula no segundo turno das eleições, acabou com o horário de verão em abril de 2019.
Segundo Bolsonaro, à época, a medida foi tomada com base em estudos que analisaram a economia de energia no período e a maneira em como o relógio biológico da população é afetado.
O horário de verão, que costumava durar entre outubro e fevereiro, fazia com que parte dos estados brasileiros adiantasse o relógio em uma hora. A ideia era evitar concentração do consumo de energia no horário de pico nos meses de maior calor.
Vice-presidente
Na última sexta (4), o vice-presidente eleito e coordenador da transição de governo, Geraldo Alckmin (PSB), respondeu a um pedido do ator Bruno Gagliasso sobre o tema. Gagliasso havia pedido a Alckmin que incluísse “a volta do horário de verão no plano de transição”. "Horário de verão é o Brasil feliz de novo", escreveu.
Com emojis, o ex-governador de São Paulo respondeu: "Anotado".
Até o momento, não há anúncio oficial da equipe de transição sobre o tema.
Horário de verão
O horário de verão estreou no Brasil no verão de 1931 e vigorou até março de 1932. Nos verões seguintes, a medida foi adotada em alguns períodos: entre 1949 e 1953; 1963 e 1968; e, por fim, entre 1985 e 2019.
Ao assinar o decreto que revogou o horário de verão em 2019, Bolsonaro afirmou que o término da medida era um “justo anseio da população brasileira”. Segundo ele, mais de 70% da população dizia ser favorável à revogação.
“As conclusões foram coincidentes: questão de economia, o horário de pico era mais pra 15h, então não tinha mais a razão de ser [da permanência do horário], não economizava mais energia; e na área de saúde, mesmo sendo uma hora apenas, mexia com o relógio biológico das pessoas”, disse na ocasião.
Fonte: g1
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