O Ministério da Saúde disse, nesta sexta-feira (25), que o primeiro lote de vacinas bivalentes da Pfizer contra a Covid-19 chega ao Brasil no início de dezembro.
O governo federal não detalhou ainda quantas doses virão e qual público será contemplado com os novos imunizantes.
O posicionamento do Ministério da Saúde foi divulgado três dias após esse tipo de vacina ser aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e no mesmo dia em que a equipe de transição do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, alertou para "possível nova onda" de Covid e apontou que a vacinação está "muito aquém" do esperado.
A atuação do governo federal também foi criticada, na quinta-feira (24), pelo presidente do Instituto Butantan. Dimas Covas disse que o grupo poderia estar se planejando para oferecer uma vacina trivalente contra Covid, que está em fase de desenvolvimento, mas falta interesse e planejamento no atual governo.
Na atual fase, o Brasil enfrenta um baixo índice de aplicação das doses contra a Covid. De acordo com os dados mais atualizados do consórcio de veículos de imprensa, somente 49,4% dos brasileiros tomaram a dose de reforço.
Aprovadas para reforço
A Anvisa aprovou o uso de duas novas vacinas da farmacêutica para dose de reforço na população acima dos 18 anos. Elas são chamadas de bivalentes por darem uma proteção contra a cepa original do coronavírus e um reforço extra contra subvariantes da ômicron.
“É importante ressaltar que o Ministério da Saúde possui acordo com a farmacêutica Pfizer, assinado ainda em novembro de 2021, que contempla a entrega de todas as vacinas disponíveis e aprovadas pela Anvisa", disse o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.
Ainda de acordo com o ministério, a entrega da vacina bivalente ao Brasil está em negociação há, pelo menos, dois meses.
Fonte: g1
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