Quatro diretores da Polícia Rodoviária Federal (PRF) se reuniram nesta quinta-feira (3) em Brasília com os procuradores que investigam as suspeitas de omissão da PRF em relação aos bloqueios em rodovias do país e também apuram quem financia o grupo.
Os bloqueios começaram no domingo (30) e foram feitos por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro contra o resultado das urnas.
Segundo o boletim mais recente da PRF, divulgado na manhã desta sexta (4), ainda há 15 interdições em cinco estados.
Em Santa Catarina, agentes da PRF informaram ao grupo que bloqueava uma rodovia que não iriam multá-los. Além disso, em Franca (SP), policiais bateram continência para os responsáveis pelos bloqueios.
A própria PRF já informou que investiga servidores por incitação ao bloqueio de rodovias.
A reunião em Brasília
Pela PRF, participaram da reunião:
Marco Antônio Territo de Barros, diretor-executivo (substituto do diretor-geral);
Djairlon Moura, diretor de Operações;
Luís Carlos Reischak Júnior, diretor de Inteligência;
Wendel Benevides Matos, corregedor-geral e diretor de Controle Interno.
Ao todo, nove procuradores do MPF atuam na investigação, e cinco deles estiveram presentes na reunião desta quinta-feira. O diretor-geral da PRF, Silvinei Vasques, não foi ao encontro.
Na reunião, os diretores da PRF falaram sobre a obstrução das rodovias no DF, relatos de supostas omissões de policiais rodoviários federais.
Procuradores investigam possíveis financiamentos do movimento, informaram isso aos diretores da PRF e também disseram que investigarão supostos crimes contra o funcionamento das instituições democráticas e prevaricação, além de analisar documentos da PRF.
Fonte: g1
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