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quarta-feira, outubro 12, 2022

Mais de 470 baleias morrem encalhadas na Nova Zelândia

Cerca de 477 baleias-piloto encalharam em duas praias remotas na Nova Zelândia na última semana, segundo informações da agência Associated Press. Nenhuma conseguiu ser devolvida para o mar, então todas morreram de forma natural ou tiveram que ser sacrificadas.


Dezenas baleias são encontradas encalhadas em praia na Nova Zelândia — Foto: Tamzin Henderson via AP


As baleias encalharam nas Ilhas Chatham, que têm 600 habitantes e ficam localizadas a cerca de 800 quilômetros das principais ilhas da Nova Zelândia. 



Segundo especialistas ouvidos ela AP, uma das causas para os encalhes em massa é o sistemas de localização das baleias, que podem ficar confusos em praias de areias levemente inclinadas. Há muita comida para as baleias ao redor das Ilhas Chatham e, à medida que elas nadam mais perto da terra, fazem uma transição muito rápida entre águas profundas e rasas.


Baleias encalhadas na Nova Zelândia (Tamzin Henderson via AP) — Foto: Tamzin Henderson via AP


Registros de baleias encalhadas também têm acontecido em outros países. No fim de setembro, mais de 200 baleias-piloto encalharam na Austrália, em uma remota praia da Tasmânia. Dos 226 animais presos, apenas 32 tiveram forças para passar pelo processo de resgate.


Baleias encalhadas em Macquarie Harbor, na Austrália — Foto: Tasmania/Handout via REUTERS


E, ainda naquele mês, 14 baleias do tipo cachalote apareceram mortas em outra ilha do país.


Já na Argentina, também houve mortes, embora não haja evidências de encalhe. 13 baleias da espécie franca-austral morreram no santuário do Golfo Novo e na Península de Valdés, ambos na Patagônia. De acordo com o Instituto de Conservação de Baleias (ICB), a causa das mortes ainda está sendo investigada.


Também houve registro de morte no litoral brasileiro. Em Santa Catarina, uma jubarte de aproximadamente 11 metros encalhou em uma praia de Jaguaruna.


Após dois dias de manobras malsucedidas para que o animal voltasse ao fundo do mar, biólogos locais decidiram pelo processo de eutanásia na última sexta (7).


Fonte: g1

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